Santander estima que o Acre deve crescer economicamente acima da média do país em 2024

O estado está entre os destaques positivos no ramo do varejo e de serviços, com os maiores índices

Um estudo do Departamento Econômico do Banco Santander avaliou que o Produto Interno Bruto (PIB) conjunto dos sete Estados da Região Norte deverá ter uma alta de 3,3% em 2024, percentual acima da previsão do PIB nacional, que é de apenas 2%.

Estudo aponta crescimento econômico na Região Norte em 2024/Foto: Edgard Garrido/Reuters

A informação foi divulgada pelo blog do jornalista Hiel Levy. O estudo divulgou ainda que o crescimento deverá ser progressivo até 2025, quando a economia brasileira aponta um avanço de 1,8% e a Região Norte, um crescimento de 2,7%.

“Após ter crescido 3,5% em 2022 e 4,1% em 2023, a região deve manter desempenho acima da média nacional nos próximos dois anos, impulsionada pelo emprego e pelas transferências governamentais”, disse o economista do Santander Gabriel Couto, autor do estudo em conjunto com os economistas Rodolfo Pavan e Henrique Danyi.

Em relação ao Acre, o estado está entre os destaques positivos no ramo do varejo e de serviços, com os maiores índices.

Sede do Governo do Acre/Foto: Aleff Matos/Sefaz

Projeção do Banco do Brasil

Outro banco nacional que também elaborou um estudo sobre o crescimento do PIB dos estados da Região Norte em 2024 foi o Banco do Brasil.

CONFIRA: Acre deve ter um crescimento de 3,1% no PIB em 2024, prevê o Banco do Brasil

Divulgado em abril deste ano, a Resenha Regional apontou um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,1% para o ano de 2024 no Acre.

Crescimento em progressão

Vale lembrar que em 2023 o Acre apresentou o terceiro maior crescimento do PIB entre os estados da Região Norte.

ENTENDA: Acre tem o terceiro maior crescimento de PIB da Região Norte, aponta pesquisa

De acordo com a pesquisa, em 2023, o Acre apresentou um aumento de 5,1% no seu PIB geral, no setor agropecuário, de Indústria e de Serviços, o crescimento foi, respectivamente, 10,3%, 3,2% e 4,7%.

PUBLICIDADE