Durante o período de seca extrema e poluição do ar que atinge o Acre nas últimas semanas, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) presenciaram um aumento de 30% nas internações por síndrome respiratória e diarreica. A informação foi revelada pelo secretário de Saúde, Pedro Pascoal, durante entrevista ao ContilNet na Expoacre 2024, nesta quinta-feira (5).
De acordo com Pascoal, o aumento das síndromes respiratórias está ligado a qualidade do ar e queimadas. Já das síndromes diarreicas, seu deu por conta da qualidade da água ingerida pela população do interior do Estado.
O secretário informou que o embora o estado esteja registrando índices esperados de ocupação de leitos de UTI pediátrica, a pasta já deixou 10 em ‘stand by’ para um possível surto de síndromes respiratórias em crianças.
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“Estamos observando um aumento nas unidades hospitalares, UPAs e pronto-socorros, mas tranquilizando em relação a taxa de ocupação de leitos, que é o fator mais determinante para a tomada de decisões, podemos usar como exemplo a UTI pediátrica, que atualmente está com ocupação de 60%, desse total, 58% ocasionada por síndromes respiratórias. Estão dentro do padrão, dentro da zona de segurança para atendimentos”.
No mês passado, o Governo decretou emergência em virtude do aumento brusco de doenças infecciosas geradas por bactérias, além de decretar situação de emergência no Acre por conta das queimadas e alto nível de fumaça.
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