Na manhã de quinta-feira (26), e se estendendo até a madrugada de sexta (27), o médico Geraldo Freitas Júnior foi condenado a 17 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão pela morte do colega médico Andrade Lopes Santana, natural do Acre.
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Andrade foi encontrado morto em novembro de 2021, amarrado a uma âncora, no interior da Bahia. A investigação apontou que ele foi vítima de um homicídio, após ser agredido por Freitas, que também era seu amigo e colega de profissão. O crime gerou grande comoção, especialmente entre a comunidade médica e os familiares de Andrade, que lutaram por justiça ao longo do processo.
Durante o julgamento, os promotores apresentaram evidências que refutaram a alegação de que a morte de Andrade teria sido acidental, como tentativas de defesa por parte do réu. Os depoimentos e as provas demonstraram a intenção criminosa de Freitas, levando à condenação.
Em entrevista ao G1 Acre, após o veredicto, a mãe de Andrade, Dormitília Lopes, expressou sua gratidão pelo trabalho da Justiça.
“Não ouvi ninguém dizendo que meu filho era feio, foram só elogios. O que podia ser feito os promotores fizeram, foram muito bons. Ele merecia passar o resto da vida preso pelo que fez. Eles tentaram provar que tinha sido acidente, mas não foi. A Justiça foi muito eficiente, foi muito difícil,” afirmou ao G1.