Ministério Público do Acre acompanha caso de brutalidade contra cachorro em Epitaciolândia

Morte de Kolby, um American bully de 3 anos, mobiliza MPAC e gera clamor por justiça na comunidade e nas redes sociais

Um caso de violência contra animais em Epitaciolândia, Acre, gerou intensa comoção e mobilizou as autoridades locais. Na última terça-feira, 29, Kolby, um cachorro da raça American bully de 3 anos, foi brutalmente assassinado por vizinhos com golpes de faca e pauladas, após uma briga com outro cachorro no quintal.

A morte violenta do animal, testemunhada pelo tutor Jaaziel Thaylor, de 38 anos, deixou a comunidade local e internautas indignados.

Saiba mais: Brutalidade: cachorro é morto a facadas e pauladas por vizinhos após briga no quintal

Kolby, o American bully de 3 anos, cuja morte brutal mobilizou a comunidade de Epitaciolândia e gerou pedido de justiça/Foto: Reprodução

Jaaziel relatou que o cachorro de sua vizinha invadiu seu quintal pela cerca, que havia sido rompida. Em outras ocasiões, segundo ele, o cachorro do vizinho já havia entrado em sua propriedade e, em cada uma dessas situações, Jaaziel retornava o animal e consertava a cerca. No entanto, nessa noite, ao chegar quase à meia-noite, Jaaziel encontrou seu cão sendo arrastado para o quintal da vizinha e presenciou o ataque.

Após a tragédia, Jaaziel e sua família registraram um boletim de ocorrência e aguardam os laudos periciais do corpo de Kolby, prometendo lutar por justiça. A situação chegou ao Ministério Público do Acre (MPAC), que, por meio da Promotoria de Justiça Cumulativa de Epitaciolândia, está acompanhando o caso.

O MPAC informou que a Polícia Civil está conduzindo as investigações e que aguarda informações adicionais para tomar as medidas cabíveis. O órgão reforça que maus-tratos a animais são crimes graves e, caso comprovados, os responsáveis poderão responder judicialmente.

O caso está mobilizando não só a família de Kolby, mas também a comunidade e usuários de redes sociais que pedem punição exemplar para os envolvidos, na esperança de que tragédias como essa possam ser evitadas no futuro.

PUBLICIDADE