Alerta! Acre já registrou 21 mortes por Covid-19 em 2025 e notificou mais de 15 mil casos

Com queda no número de casos em relação aos anos anteriores, boletim aponta que maioria dos óbitos ocorreu entre pessoas acima de 60 anos, sendo 66% com comorbidades e 51% do sexo feminino

O novo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (SESACRE), divulgado nesta semana, revela que até a 15ª semana epidemiológica de 2025 foram registrados 21 óbitos por covid-19 no estado. Embora o número represente uma leve alta em relação ao ano anterior — que fechou com 19 mortes —, os dados indicam uma tendência de estabilização da doença, especialmente após os picos registrados entre 2020 e 2022.

Equipe médica transfere paciente em coma por Covid-19 do Pronto-Socorro para leito de UTI no Instituto de Traumatologia do Acre, o Into-AC; pandemia afetou IDHM/Foto: Odair Leal

De acordo com o levantamento, a maioria dos óbitos ocorreu em pessoas com mais de 60 anos. Ao todo, 66,2% dos pacientes que faleceram tinham comorbidades como cardiopatias, diabetes, hipertensão e doenças renais crônicas. Do total de mortes, 51,4% foram de mulheres e 48,6% de homens.

Dados estão no boletim da Sesacre/Foto: Reprodução

No comparativo entre os últimos três anos, a taxa de letalidade da covid-19 no Acre se manteve em 0,5%, com um coeficiente de mortalidade de 8,3 óbitos por 100 mil habitantes. O município de Bujari apresentou os piores indicadores, com taxa de letalidade de 7,3% e mortalidade de 28,8/100 mil habitantes.

Além dos óbitos, o boletim aponta que em 2025 foram confirmados 3.351 novos casos de covid-19 no estado. A maior parte das notificações envolve pessoas pardas (68,9%) e na faixa etária entre 40 e 49 anos. A cobertura vacinal também segue como ponto de atenção: crianças e adolescentes registram os menores índices de adesão às doses de reforço.

Rio Branco lidera o número de casos em 2025/Foto: Reprodução – Sesacre

Segundo a SESACRE, a continuidade das ações de vigilância e o reforço na vacinação, principalmente entre os grupos com baixa adesão, são fundamentais para manter a curva de contágio em queda e evitar novos óbitos.

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