Leonardo DiCaprio usou as redes sociais para compartilhar uma notícia divulgada pelo The Guardian sobre desmatamento na Amazônia. De acordo com o texto, houve um aumento de 28% nas queimadas na floresta no mês de julho. “Dados preliminares indicam aumento de 7% em agosto. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está sob pressão internacional para inibir as queimadas, mas duvidou publicamente delas no passado, culpando oponentes e comunidades indígenas”, criticou o ator.
No ano passado, as imagens de queimadas na Amazônia chamaram atenção de autoridades e personalidades de todo o planeta. Em agosto do ano passado, o governo disse que queimadas foram reduzidas na Amazônia, mas não apresentou números comparativos.
Um ano depois da destruição, Leonardo DiCaprio também lembrou: “Os focos de incêndio no ano passado foram devastadores o suficiente, mas com o clima mais seco deste ano até agora, há preocupação de que o desmatamento no Brasil não esteja chamando atenção suficiente”, ironizou.
Ele publicou um vídeo do The Guardian com as imagens das queimadas na região amazônica.
No ano passado, em novembro, o presidente da República, Jair Bolsonaro, especulou que as queimadas haviam sido promovidas por ONGs e acusou publicamente Leonardo DiCaprio.
“Uma ONG contratou, pagou R$ 70 mil por fotografia de queimadas. Pro pessoal ali da ONG é mais fácil botar fogo no mato, tira foto, filma e manda para ONG, que divulga aquilo e faz uma campanha contra o Brasil. Entra em contato com o Leonardo DiCaprio e, então, ele doa US$ 500 mil dólares para essa ONG, uma parte foi para o pessoal que estava tacando fogo. Dicaprio, você está colaborando com as queimadas da Amazônia, assim não dá, né?”, declarou Bolsonaro na época durante uma transmissão ao vivo em rede social.
O presidente também acusou, sem provas, a ONG WWF de financiar queimadas criminosas no País.
Na época, DiCaprio rebateu a acusação de Bolsonaro. “O futuro desses ecossistemas insubstituíveis está em jogo e tenho orgulho de fazer parte dos grupos que os protegem”, afirmou. E finalizou com um elogio para “o povo do Brasil que trabalha para salvar seu patrimônio natural e cultural”.