Pompeia: a vida antes da erupção do Vesúvio

No século 1, prosperidade econômica, liberdade religiosa e uma profusão de opções de lazer e diversão faziam de Pompeia um dos locais mais agradáveis para se morar em todo o Império Romano. Suas terras férteis e clima temperado eram perfeitos para o plantio da uva, que movimentava a fabricação do vinho. A indústria de lã também era poderosa.

O porto às margens do Mediterrâneo estava sempre cheio: cargueiros partiam com trigo, vinho e objetos de bronze e prata, e pesqueiros chegavam carregados. Nos mercados e no comércio de rua podia-se encontrar utensílios domésticos, espelhos, louças, roupas e perfumes. Havia também profissionais disponíveis no que se chama hoje de setor de serviços: médicos, pintores, condutores de mula, músicos e professores.

No total, quase 12 mil homens e mulheres livres e 8 mil escravos estavam envolvidos em alguma atividade econômica. Com tanta gente assim, ganhando e gastando dinheiro, não podiam faltar os banqueiros, as figuras mais ricas e poderosas da cidade.
Para os momentos de folga, o esporte era uma das atividades preferidas. Na cidade havia dois ginásios onde era praticado lançamento de disco, salto a distância e luta livre.

Depois da malhação, homens e mulheres se revezavam nos salões de banhos: a sessão completa dava direito a água aquecida, sauna a vapor e duchas frias. Limpinhos e relaxados, eles seguiam para sessões de depilação (prática comum também entre os homens jovens) e massagem.

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