O pedido de queima de fogos sem estampido durante o réveillon de 2022 em Rio Branco, impetrado pelo deputado Pedro Longo e duas entidades de proteção dos animais, foi negada pelo juiz Anastácio Lima de Menezes Filho, nesta quinta-feira (30).
Dessa forma, como prometeu o prefeito da capital, Tião Bocalom, o show pirotécnico será com barulho na passagem de ano.
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O político e as entidades entendem que o estampido prejudica a saúde de animais, crianças com autismo e pessoas internadas por conta da sensibilidade auditiva.
“[…] sendo desproporcional impor à população local, mormente sem um debate mais profundo sobre a matéria, que venha a alterar tamanho componente de sua cultura em razão da lesividade de uma prática que é considerada lícita e autorizada pelo Poder Público, até porque, considerando que o uso remonta a longas datas”, explicou o magistrado na sua decisão.
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Anastácio argumentou ainda que entende a causa apontada na ação pública pelas partes, mas afirma que que “o deferimento da liminar implicaria a não realização da queima de fogos, com sacrifício absoluto e total da atividade cultural”.