Professores da Ufac realizaram ato de mobilização de greve nesta quarta-feira

Com objetivo de esclarecer à comunidade universitária e à população em geral sobre a pauta unificada dos servidores públicos federais e pressionar o governo federal em busca de melhorias, a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (AdUfac), realizou na manhã desta quarta-feira (23) um ato de mobilização de greve.

Segundo uma publicação na página oficial da AdUfac, os docentes buscam reajuste emergencial de 19,99%, revogação da Emenda Constitucional 95, derrubada da Proposta de Emenda à Constituição 32 e melhores condições de trabalho.

Docentes pedem por reajuste emergencial de 19,99%. Foto: Ascom/AdUfac

“A maior parte das trabalhadoras e trabalhadores do serviço público federal está sem reajuste salarial desde o ano 2017 e amarga perdas salariais desde 2011, acumulando uma defasagem nos salários de cerca de 49,28%. Entendendo a gravidade do nível salarial, o conjunto dos servidores públicos federais estabeleceu uma reivindicação emergencial conjunta de 19,99%, referente apenas à inflação acumulada durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA/IBGE)”, diz um trecho da publicação.

Com relação à Emenda Constitucional do Teto dos Gastos (EC 95), a AdUfac luta contra pois, segundo a publicação, o fato de impedir o aumento de gastos em um orçamento que inclui diversos pagamentos como servidores (ativos, inativos e pensionistas) até as atividades de ensino, pesquisa e extensão, financiamento de bolsas e auxílios estudantis, como também manutenção do espaço e restaurante universitário.

Cerca de 20 docentes participaram do ato de mobilização de greve em frente à Ufac. Foto: Ascom/AdUfac

“Com as progressões funcionais de carreira e contratação de servidores, a cada ano temos redução de recursos em manutenção, assistência estudantil e ensino, pesquisa e extensão. Se não for revogada, a EC95 impactará fortemente no funcionamento das universidades por todo país”, diz outro trecho da publicação.

O ato de Mobilização de Greve teve apoio do Movimento por uma Universidade Popular (MUP) e Sindicato dos trabalhadores em educação do 3º grau (Sintest). Cerca de 20 docentes estavam presentes no ato, desde às 7h, entregando panfletos para explicar as razões do movimento.

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