“O que vemos são defesas trabalhando juntas. A defesa do Ícaro defendendo Alan, tirando ele de cena, favorecendo o Ícaro”. A afirmação é do promotor do Ministério Público do Acre, Efraim Mendonza, durante julgamento de Alan Araújo e Ícaro José Pinto, acusados pela morte de Jonhliane.
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Promotor do Ministério Público do Acre, Efraim Mendonza. Foto: Nany Damasceno/ContilNet
Segundo ele, ao confessar o crime, Ícaro o fez para diminuir a própria pena, já que como era comprovadamente o condutor da BWM que colidiu contra Jonhliane e a matou, ele não pode se dizer inocente.
“Quando confesso dessa forma que ele fez, me saio em uma boa posição, pois estou retirando outro, dizendo que nada ele tem a ver com isso. Essa confissão, ao tirar Alan do problema, favorece a pessoa que está confessando pois ele não tem como negar, pois o carro dirigido por ele foi o que bateu na vítima. A partir do momento que ele tira o Alan, ele se tira de uma suposta competição”, diz o promotor.