Depois que a Bolívia – que faz fronteira com o Acre – registrou o primeiro caso suspeito de varíola do macaco, nesta quinta-feira (26), a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) já está em vigilância.
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A informação foi dada ao ContilNet pela secretária Paula Mariano. A gestora disse ainda que o Estado não tem casos suspeitos.
O monitoramento está sendo feito pela Centro de Informações Estratégicas em Vigilância da Sesacre (CIEVS).
O paciente com caso suspeito, de Santa Cruz de La Sierra, tem 26 anos. Ele teve contato direto com duas pessoas recém chegadas da Espanha.
“Estamos em vigilância e o CIEVS está monitorando qualquer caso suspeito que surgir”, disse Paula Mariano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta terça-feira (24) que há 131 casos confirmados de varíola dos macacos e 106 outros casos suspeitos no mundo, fora da África, desde o primeiro relatado, em 7 de maio.
Endêmico na África, o vírus é transmitido por animais contaminados e por contato próximo prolongado entre pessoas. A doença passa depois de duas a quatro semanas. Apenas em 6% dos casos ela é fatal geralmente quando atinge crianças pequenas. O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias. Os sintomas, porém, costumam aparecer após dez ou 14 dias. Além das erupções cutâneas, a varíola dos macacos causa dores na cabeça, costas e muscular, febre, calafrios, cansaço e inchaço dos gânglios linfáticos.