A fronteira do Acre está fadada a rever novos capítulos de violência em breve. Isso está escrito caso a cúpula de segurança do Acre não tome decisões concretas para ontem, no tocante à ‘mão de obra’ fixa e ostensiva por parte das Forças e Segurança na fronteira.
No último mês, as pequenas cidades de fronteira do Acre, (Assis Brasil, Brasiléia e Epitaciolândia), viraram palcos de mortes sangrentas por parte de grupos criminosos que estão brigando para dominar essas cidades, que são alvos para o tráfico de drogas principalmente.
O contra-ataque após várias mortes serem registradas, só acalma por um período. Um cai e outros tomam seu lugar e assim está sendo. As polícias estão praticamente ‘enxugando gelo’, como diz o ditado popular.
Se tem registrado a falta de profissionais fixos nestes municípios, que combatam ostensivamente os delinquentes que estão ficando cada vez mais audaciosos. O crime agora passou recrutar menores e os da vez, são os índios, iludidos pela droga e o álcool, como se vem registrando na pequena cidade de Assis Brasil.
Plantões exaustivos estão tomando de conta dos poucos delegados que estão cuidando as vezes, no final de semana e feriados de quatro cidade – somando o quarto município do Alto acre, que é Xapuri.
A falta de escrivães, peritos, policiais civis e militares e investigadores está saturando o trabalho na fronteira do Acre. Se junta aí, alguns que são acadêmicos de medicina no lado boliviano (nada contra), e os que estão conseguindo seus direitos à licença prêmio sem um estudo por parte da parte de cima, para fechar essa vaga.
A lentidão dos concursos para trazer novos profissionais e a agilidade da Lei em soltar bandidos perigosos, traz a insegurança e a incerteza nessas cidades. Talvez o governador deva repensar com mais energia, nesses planejamentos para se evitar mais derramamento de sangue na regional do Alto Acre.