Falso médico do Acre que foi preso no Ceará ostentava vida de luxo e armas

O falso médico Thiago Celso Andrade Reges ganhou notoriedade nacional com a suposta fraude que cometeu no Ceará. Ele foi preso na sexta-feira (17), em um apartamento de luxo no bairro Cocó, em Fortaleza, mediante o cumprimento de um mandado de prisão temporária.

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As suspeitas no Ceará partiram do pedido de liminar na justiça para validar um diploma de medicina de uma faculdade boliviana, que Thiago chegou a conseguir. Contudo, quando a Universidade Estadual do Ceará (Uece) que validou o diploma entrou em contato com a instituição estrangeira, foi informado que ele não havia completado o curso. 

O acontecimento chocou a sociedade, já que Thiago Celso Andrade Reges atuou como médico em quatro hospitais no Ceará e chegava a faturar salários de R$22.500 a R$42.500 pelos plantões que fazia. 

Foto: Reprodução

Além disso, o “falso médico”, como ficou conhecido, mostrava escancaradamente a vida luxuosa em suas redes sociais, em uma delas, Thiago Celso Andrade Reges possuía mais de 22 mil seguidores e se auto intitulava médico e criador de quarto de milha (uma raça de cavalo norte-americana de alto valor comercial). 

Foto: Reprodução

Dos carros, aviões e barcos que ostentava, agora, Thiago é investigado por estelionato e falsidade ideológica e de documentos, pois tentou validar um falso diploma, além de exercer ilegalmente a profissão de médico.

O homem também responde por tráfico internacional de mulheres no Acre.

De acordo com o G1, Thiago também exibia armas em suas redes sociais. Com certificado de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), ele adquiriu armas de fogo, capturadas em operações policiais.

Salários

Na cidade de Mulungu, Thiago também foi médico plantonista temporário em um hospital municipal, em abril e maio de 2021. Na ocasião, ele recebeu salário de R$ 2 mil e R$ 5.200.

Em Pentecoste, Thiago foi médico plantonista do hospital da cidade por 11 meses, de janeiro a novembro de 2022. À época, o homem recebeu salários mensais de R$ 8.184 a R$ 11.360.

O período e o salário que o falso médico recebeu quando trabalhou no hospital de Baturité não foi disponibilizado pelo órgão.

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