Os seis acusados de participarem de uma chacina que matou uma família boliviana inteira, ocorrida em setembro de 2020, começam a ser julgados em júri popular nesta segunda-feira (7).
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O crime ocorreu entre os municípios de Acrelândia e Plácido de Castro. Uma mulher boliviana e os dois filhos foram mortos a tiros depois que a filha de 14 anos foi estuprada por um acreano.
O júri precisará analisar se os acusados cometeram crime de homicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menores.
Em relação ao crime de estupro de vulnerável, não haverá julgamento, já que um dos acusados, autor do crime, foi assassinado em abril do ano passado. Gilvani Nascimento da Silva, de 19 anos, é apontado como pivô que motivou a chacina. Ele foi assassinado em Rio Branco.
É previsto que 21 pessoas sejam ouvidas pelo Ministério Público. Os acusados que irão a julgamento são: Gean Carlos Alves da Silva, José Francisco Mendes de Sousa, Geane Nascimento da Silva, Gean Carlos Nascimento da Silva, Gilvan Nascimento da Silva e Luciano Silva de Oliveira. Todos da mesma família.
Serão nove testemunhas do MP, 9 de defesa e interrogatório dos seis acusados. O julgamento deve durar quatro dias, segundo Tribunal de Justiça do Acre.