Os dois acreanos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró na última quarta-feira (19) podem ter usado a mesma tática de quando deram início a uma rebelião no Presídio Antonio Amaro, em Rio Branco, em julho de 2023.
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Segundo informações da investigação, nas duas situações, os presos aproveitaram a estrutura da própria cela. No presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, os presos serraram as celas para render um policial penal. Já na fuga de Mossoró, uma linha de investigação aponta que retiraram uma barra de ferro da estrutura da cela para fazer o buraco na parede e fugir.
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Os acreanos foram transferidos para a unidade federal após a rebelião no Acre, que resultou na morte de cinco detentos, e estavam em celas isoladas, em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Essa foi a primeira fuga registrada em um presídio de segurança máxima federal do Brasil.
As buscas pelos acreanos fugitivos continuam e estão trabalhando em um perímetro de 15 km no entorno do presídio. Participam policiais federais, policiais rovodiários federais, policiais civis e policiais militares, além de agentes da polícia penal federal e da polícia penal do Rio Grande do Norte.