19 de abril de 2024

Acre reduz índice de vulnerabilidade social, mas municípios ainda preocupam

O Acre conseguiu reduzir consideravelmente a exposição de sua população a condições de risco social. É o que aponta o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) divulgada nesta terça-feira (1) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em 2000, o Estado tinha um IVS de 0,606, saindo para 0,443 –redução de 26% no período.

A queda ficou um pouco abaixo que a registrada em todo o País (27%), mas com o índice acreano ainda acima da média nacional, que é de 0,326. Desta forma o Acre passou a ser classificada de alta vulnerabilidade social para média.

Dos 22 municípios, a grande maioria apresentou redução no IVS, mas nenhum deles na faixa de “muito baixo”. A mais expressiva aconteceu em Manoel Urbano. Em 2000 a cidade registrava uma vulnerabilidade social de 0,747, um dos mais altos do Brasil e considerado como preocupante pelo Ipea. Dez anos depois o índice passou para 0,589 -o número ainda é alto e bem acima do nacional.

Manoel Urbano perdeu o posto de município com o pior IVS do Acre para Porto Walter. Localizada no Vale do Juruá, a cidade é uma das mais isoladas, com acesso somente via aérea ou fluvial. O índice de Porto Walter registrou, em uma década, alta de 0,647 para 0,661.

Santa Rosa do Purus –ouro município isolado na floresta – também aumentou a sua vulnerabilidade. Já Jordão e Marechal Thaumaturgo, também sem acesso rodoviário – apresentaram diminuição no ranking. A mais expressiva foi de Jordão: em 2000 o IVS era de 0,723, passando para 0,584 em 2010.

Na região Norte, de acordo com o Ipea, 41,9% dos municípios estavam na faixa de IVS muito alto em 2010. Nenhuma cidade da Amazônia registrava o índice de vulnerabilidade social muito baixo.

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