AC registra queda no número de leitos de internação infantil e é terceiro pior do país

Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) não são nada animadores. O Acre, a reflexo do país, vem perdendo número de leitos da internações em unidades públicas e privadas.

De acordo com a SBP, levando em conta o número de prematuros que nascem no Brasil (912 por dia), faltam pelo menos 2.657 leitos intensivos neonatais em todo o Brasil, sendo que o ideal seria haver no mínimo quatro leitos para cada grupo de mil nascidos vivos.

Nascidos no estados tem menos de 2 leitos por milhar/Ilustração

O Acre é o terceiro pior no quesito leito disponíveis por número de nascidos. Entre os estados, o pior resultado apurado pela SBP consta em Roraima, onde os 12 leitos de UTI neonatal disponíveis compõem a taxa de 1,02 leito por mil nascidos vivos. Na segunda pior posição, o Amazonas, com 1,29 leito por um milhar, seguido do Acre, onde o mesmo grupo de recém-nascidos tem 1,34 leito.

Na outra ponta, três unidades da federação atingiram a taxa mínima preconizada pelos pediatras: Rio de Janeiro, com 5,53 leitos por mil nascidos vivos; Espírito Santo, com taxa de 4,82 leitos; e Distrito Federal, com 4,22.

Redução

No SUS, o Sistema Único de Saúde, o estado do Acre tinha 179 leitos pediátricos clínico-cirúrgicos em 2010 e caiu para 144 neste ano – o que representa variação de -35 vagas. Já na pediatria-clínica, via SUS, Rio Branco tinha 66 em 2010 e hoje 48 vagas, variação de -18.

No SUS, os estados das regiões Nordeste e Sudeste foram os que mais sofreram com a redução de leitos de internação: 5.314 e 4.279 leitos a menos, respectivamente.

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