Rogério da Silva Brito foi condenado a 21 anos e dois meses de prisão, inicialmente em regime fechado por ter matado Débora Cristina Araújo Vieira, em dezembro de 2017, no bairro Calafate, em Rio Branco. A mulher era namorada de Rogério na época do crime.
A sentença foi aplicada pelo juiz de direito Clóvis de Souza Lodi, acatando tese do Ministério Público do Acre (MPAC). A denúncia oferecida pelo MPAC, subscrita pelo promotor Leandro Portela Steffen, aponta que o acusado namorava a vítima há três meses e usou uma escopeta calibre 12 para atirar na cabeça dela após uma discussão conjugal.
O julgamento ocorreu no último dia 16 de outubro e teve atuação do promotor de justiça Antonio Alceste Callil de Castro. “Por meio da condenação, o júri fez uma verdadeira obra de educação social. A um só tempo, puniu o acusado pela covardia e bestialidade do delito praticado. E, ainda, lançou no imaginário popular a certeza de que o homem agressor deve ser punido quando pratica delito semelhante”, disse o promotor.
O homem foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, valendo-se de meio cruel, feminicídio e por porte ilegal de arma de fogo. Para o juiz foi necessário manter a prisão cautelar do réu, visto que foi preso preventivamente no decurso do processo. Rogério ainda foi condenado a pagar de R$ 10 mil de indenização em favor dos familiares da vítima.
