A partida entre Paris Saint-Germain e Bayern de Munique, que brigarão às 16h deste domingo (23) pelo título da Champions League, será a 24ª decisão da carreira de Neymar. No Estádio da Luz, em Lisboa, o atacante brasileiro tentará ampliar um retrospecto que lhe é amplamente favorável nesse tipo de disputa.
O atleta de 28 anos levantou o troféu em 17 das 23 finais (74%) em que atuou desde que se profissionalizou no Santos. Entre duelos derradeiros de ida e volta e aqueles que definiram o campeão em jogo único, como ocorrerá neste final de semana, ele balançou a rede 19 vezes em 30 confrontos, uma média de 0,63 gol por embate.
Alguns desses lances são emblemáticos. De pé direito, Neymar abriu o placar na vitória por 2 a 1 sobre o Peñarol que deu ao time alvinegro a Copa Libertadores de 2011. Em 2015, na própria Champions, fechou de pé esquerdo o triunfo por 3 a 1 do Barcelona sobre a Juventus e sacramentou sua primeira conquista continental na Europa.
Computadas apenas competições internacionais, o paulista teve oito finais. Venceu seis delas (Libertadores 2011, Recopa Sul-Americana 2012, Copa das Confederações 2013, Champions League 2014/15, Mundial de Clubes 2015 e Olimpíada 2016) e perdeu duas (Mundial de Clubes 2011 e Olimpíada 2012).
A lista de triunfos tem ainda três taças regionais (Paulista 2010, 2011 e 2012) e oito nacionais (Copa do Brasil 2010, Supercopa da Espanha 2013, Copa do Rei 2014/15, 2015/16 e 2016/17, Supercopa da França 2018, Copa da França 2019/20 e Copa da Liga Francesa 2019/20). Houve dois fracassos no Paulista (2009 e 2013), um na Copa do Rei (2013/14) e um na Copa da França (2018/19).
A relação não inclui as disputas nacionais em pontos corridos. Neymar tem no currículo dois títulos do Campeonato Espanhol (2014/15 e 2015/16) e três do Campeonato Francês (2017/18, 2018/19 e 2019/20), mas não disputou finais para erguer esses troféus, em um já vasto currículo que espera aumentar neste domingo.
O duelo com o Bayern se apresenta como a maior decisão da carreira do atacante. Ele já atuou em um confronto derradeiro de Champions e teve participação importante, porém agora ele chega ao embate com o time alemão sem a sombra de Messi, como o protagonista de uma equipe que busca a maior glória de sua história.