O estudante Alan Araújo de Lima, preso por envolvimento num suposta racha que matou a jovem Jonhliane Paiva, teve o pedido de revogação da prisão preventiva negado.
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A decisão foi do juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar, o mesmo magistrado que decretou a prisão.
No único, recurso a defesa do acusado, que conduzia o novo fusca, pediu a revogação da prisão preventiva e a aplicação de medidas cautelares.
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Para o advogado Romano Gouveia, não existe mais os requisitos da prisão preventiva e o estudante não possuiu maus antecedentes.
Consultado o Ministério Publico Estadual manifestou-se pelo indeferimento da medida. Na decisão,o juiz Alesson Bráz decidiu manter Alan Araújo de Lima preso. “A prisão cautelar foi mantida por permanecer os requisitos autorizadores da prisão preventiva, entre eles, a garantia da ordem publica”, destacou o magistrado em um dos trechos da decisão.
Para o juiz, o crime imputado a Alan Araújo de Lima é grave. “Na manhã do dia 06 de agosto deste ano, em via publica, a vítima Jonhliane Paiva conduzia sua motocicleta, de forma legal, quando foi atingida pelo veículo BMW, conduzido por Ícaro José Pinto, que estaria disputando uma corrida com Alan Araújo”, relatou.
O magistrado disse também que a prisão é necessária para assegurar a aplicação da lei penal, tendo em vista, que após o crime, Alan fugiu do local, indicando a intenção de furtar à aplicação penal.