Cinco anos depois de se mudar para um apartamento em Medellín deixado por seu tio, o narcotraficante Pablo Escobar, Nicolás Escobar encontrou milhões de dólares escondidos em uma parede, além de objetos que pertenceram ao parente.
O único problema é que os US$ 18 milhões (mais de R$ 99 milhões) ficaram ali por cerca de 30 anos e as cédulas, agora já deterioradas, perderam o valor.
Segundo Nicolás, a ideia de quebrar a parede surgiu após tanto tempo porque teve uma “visão”. Ao encontrar o esconderijo, ele diz que o pior de tudo foi o cheiro, “cem vezes pior do que alguma coisa morta”, segundo contou à emissora colombiana Red Mas.
Além da sacola com o dinheiro, estavam ali a máquina de escrever que Pablo usava, telefones por satélite, uma máquina fotográfica e filmes não revelados e o relógio Rolex e a caneta de ouro que o traficante sempre usava no bolso de sua camisa.
Encontrar objetos escondidos não foi uma total surpresa, de acordo com o sobrinho, porque era comum para Pablo Escobar esconder dinheiro e pertences valiosos em suas propriedades, para que não fossem confiscados pela polícia caso ele fosse preso ou o local fosse revistado.Desde sua morte, em um tiroteio com policiais em dezembro de 1993, circulam rumores de que existem fortunas escondidas por ele em diversos pontos do país.
No auge do Cartel de Medellín, Pablo Escobar controlava mais de 80% da cocaína que entrava nos Estados Unidos, e chegou a ser considerado pela revista Forbes um dos dez homens mais ricos do mundo.
Estima-se que sua fortuna, na época de sua morte, era de US$ 30 bilhões, o equivalente a quase o dobro hoje em dia.
A grande maioria de seus bens e propriedades foi confiscada pelo governo e vendida. [Foto de capa: HO/STR/AFP/Arquivo]