Após ser agredido nas proximidades do Comitê Central do candidato a prefeito pelo PSDB, Minoru Kinpara, na Avenida Ceará, e registrar um boletim de ocorrência na noite desta quarta-feira (27), Hedislandes Gadelha disse que já identificou os supostos envolvidos no caso.
Gadelha enviou uma imagem feita minutos antes do ocorrido em diversos grupos de WhatsApp, com círculos vermelhos em dois rostos. Entre os apontados está o irmão do vice-governador Major Rocha, Júnior Rocha. O último, de acordo com Hedislandes, é o mandante.
“Esses daí são os que tentaram me matar ontem. O do meio, de cabeça meio raspada, tentou me matar de capacetada – só que errou todos os golpes e pegou no amigo dele. O careca é irmão do Major Rocha, o mandante. Esse outro que está de óculos, trabalha na Unimed. Estamos tentando localizar ele [referindo-se ao último]”, explicou.
Em um vídeo publicado em seu Facebook, Hedislande detalha a história:
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Por meio de uma transmissão no Facebook, Gadelha mostrava o inicio de um incêndio em um terreno baldio, ao lado de hotéis, que foi provocado acidentalmente pela queima dos fogos de artificio que seriam usados na inauguração do comitê. Em seguida, um homem não identificado se aproxima e pergunta: “É tu que é o Hedislandes Gadelha?”. Ao responder que sim e questionar quem é o rapaz, o agressor dá um tapa no celular e outras pessoas se aproximam.
Procurado pela reportagem do ContilNet, Júnior Rocha disse que já acionou sua advogada sobre o caso e espera que Hedislandes prove o que está afirmando nas redes sociais.
“Não sou mandante de nada. Já consultei minha advogada e ela vai tomar as providências sobre isso. Ele terá que provar o que está falando. Se eu quisesse ter feito algo, não mandaria alguém, faria sozinho”, destacou.
Júnior disse ainda que o grupo do partido de Minoru separou a briga e ajudou o jornalista.
“O grupo do PSDB ainda ajudou a separar a briga”, finalizou.