25 de abril de 2024

Secretário de Produção teme que invasões cheguem à fazendas no Acre

O secretário de Estado de Produção e Agronegócio do Governo do Acre, Aristides Neném Junqueira, manifestou ao ContilNet, nesta sexta-feira (23),  o temor de que as invasões à propriedades que vêm ocorrendo em Rondônia, na fronteira com o Acre, se expanda para fazendas locais. O secretário disse que os invasores estão agindo numa região muito próxima ao Acre, como a chamada Ponta do Abunã e Vista Alegre e, se não forem contidos, podem entrar no território acreano.

A última ação do grupo ocorreu na tarde de quinta-feira (22), quando pelo menos 40 homens invadiram uma fazenda de propriedade do empresário acreano Ricardo Leite, o Rico. Os invasores destruíram equipamentos, como tratores e motos, pilharam bens materiais e ainda espancaram empregados da fazenda.

“Eu me solidarizo com os donos daquela fazenda, que conheço como trabalhadores e sei que conseguiram o patrimônio que têm à custa de muito trabalho”, disse Junqueira. “É inaceitável o que ocorreu ali”, disse.

A preocupação do secretário se relaciona, além da proximidades com o território acreano, com o número de propriedades invadidas. Só este ano, contando com a propriedade do pecuarista Rico, foram três fazendas invadidas. Além disso, na mesma região, policiais militares de Rondônia, que protegiam propriedades, foram assassinados.

“Eu defendo numa resposta rápida e forte tanto do governo federal como do governo de Rondônia. Primeiro, para se garantir o direito à propriedade e, segundo, para que esse absurdo não seja exportado para propriedades do Acre”, afirmou o secretário.

Neném Junqueira disse ainda ter informações de que as invasões são promovidas por uma entidade Liga Camponesa dos Pobres, que se identifica com a sigla LCP, que seria um braço do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), com ação localizada no sul do país.

“Essa Liga Camponesa seria muito mais perigosa e violenta que o MST e esses invasores, que na verdade são bandidos, precisam serem enfrentados pelo Estado brasileiro”, disse o secretário, ao defender que a Polícia Federal entre no caso.

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