18 de abril de 2024

Antigo edifício no Centro de Rio Branco está ameaçado após deslizamento de terra

Construído na década de 1970, sendo portanto um dos mais antigos da cidade, o edifício “Luiz Pedro”, na esquina da Rua Marechal Deodoro com a Avenida Epaminondas Jácome, no chamado centro velho da Capital Rio Branco (AC), também está ameaçado e vem sendo monitorado tanto pelo Corpo de Bombeiros do Estado como pela Defesa Civil municipal. A ameaça parte da voçoroca que vem sendo registrada no local, com deslizamento de terra, fenômeno causado quase que anualmente após o período de cheias do rio Acre em parte de suas margens.

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Há uma semana comerciantes do local vêm sendo prejudicados com a abertura de fissuras e afundamento do solo, o que ameaça as lojas comerciais instaladas ao longo do passeio público. Localizado na chamada cabeceira da ponte “Coronel Sebastião Dantas”, no primeiro Distrito da Capital, o velho prédio tem apartamentos que servem de residência e endereço comercial de várias pessoas. A estimativa do Corpo de Bombeiros é que por ali circulem diariamente uma média de 300 pessoas.

“Estamos monitorando a área. Não podemos falar de risco imediato, mas o monitoramento é necessário”, disse o coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), Carlos Batista. “Já pedimos um relatório da Secretaria de Infraestrutura e também estamos acompanhando tudo e perto”, disse o Major Falcão, também do CBMAC e coordenador de Defesa Civil da Prefeitura de Rio Branco.

Mesmo com o temor das autoridades da área de defesa civil, os moradores ou quem trabalha no prédio não temem riscos porque as fissuras no solo estariam longe, com cerca de cem metros, da fundação do prédio. É o que diz o síndico do prédio, Carlos Augusto, um peruano naturalizado brasileiro que tem um pequeno comércio na entrada do prédio. “Não temos medo porque está longe o perigo”, disse Augusto, morador do apartamento de número 324 do prédio. “Aqui mora e trabalhava muita gente mas não tememos”, contou.

O prédio não tem um proprietário específico. É um condomínio com vários proprietários, muitos dos quais já começam a admitir a necessidade de demolição do prédio. “Um dia isso vai ter que acontecer”, disse o major Falcão.

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