Compositor por trás dos hits da Xuxa será tema de filme

Michael Sullivan é um dos compositores e produtores que mais venderam discos no país.

Ele calcula que esteja na casa dos 80 milhões de álbuns ao longo de mais de quatro décadas de carreira, com diferentes artistas do showbiz.

Compôs soul, funk, samba, sertanejo e forró e colaborou com artistas como Tim Maia, Sandra de Sá, Xuxa, Trem da Alegria, Gal Costa, Roupa Nova e Fagner.

O músico está de volta aos holofotes por causa de dois projetos. O primeiro, o álbum “Pernamblack”, tem sido gestado há mais de uma década e está agora em fase de negociações para ser lançado em uma plataforma virtual.

Mistura os tambores do maracatu com um pouco de Luiz Gonzaga e de soul music. Depois, une esse amálgama musical com Carlinhos Brown e participações de nomes do universo do reggae e do hip hop.

Mas o plano mais ambicioso é um documentário que conta a história de sua parceria com Paulo Massadas, que durou 16 anos e se tornou uma grife de respeito.

Dividido em seis capítulos, ele tem a direção de Pedro Bial e André Barcinski e tinha o início das filmagens previsto para março de 2020 — plano atrapalhado pela pandemia.

“Elas agora estão previstas para novembro, porque os dois já estarão vacinados”, diz Barcinski.

“Minhas composições trazem retratos da infância e da juventude que nunca tive”, diz Sullivan, coautor de hits de festas de criança como “Lua de Cristal”, “Piuí Abacaxi” e “Parabéns da Xuxa”.

No início dos anos 1980, o mercado da música infantil era dominado pelo Balão Mágico. Sullivan e seu parceiro Paulo Massadas contra atacaram compondo a trilha do “Clube da Criança”, programa apresentado pela ex-modelo Xuxa Meneghel.

A atração ajudou a revelar os cantores mirins Luciano Nassyn e Patricia Marx, que mais tarde se tornariam, ao lado de Juninho Bill, o Trem da Alegria.

O trunfo maior, contudo, foi transformar Xuxa em cantora. Ela não se achava qualificada, mas foi convencida por Sullivan.

“Eu disse que as crianças não faziam questão de uma grande intérprete, mas de uma intérprete que cantasse para elas”, diz.

O resultado? Quatro entre os 20 discos mais vendidos no país são de Xuxa.

A reportagem completa, que conta também como Sullivan foi responsável pelo renascimento artístico de Tim Maia, está na edição de maio da GQ Brasil, já nas bancas, no Globo+ e na nossa loja virtual (para leitores de São Paulo).

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