Ex conta à sogra planos de matar MC Marcelly: “Ia picotar ela na faca”

O advogado que representa Marcelly Almoaya da Silva, mais conhecida como MC Marcelly, encaminhou à Justiça uma troca de mensagens pelo celular entre o ex-companheiro da funkeira, Francimar Jorge Cavalcante, e a sogra, Marta Cristina Almoaya. As conversas foram divulgadas pelo portal Extra.

Na conversa, de prints de aplicativo de mensagens, eles falam sobre uma briga entre o casal e o homem afirma que quase matou a cantora, acrescentando que a “picotaria na faca”.

O advogado Janser Myller Soares Lopes diz que sua cliente “teme pela sua vida e de seus familiares”. Francimar foi preso em flagrante no último domingo (2/5) por manter Marcelly em cárcere privado por seis dias.

A Polícia Civil ainda abriu um inquérito para investigá-lo por suspeitas de ter agredido e ameaçado a ex-companheira.

A conversa, segundo a reportagem, aconteceu dias após a funkeira ter sido agredida, em 18 de abril. “Fiquei nervoso. Bati muito nela. Por um momento, pensei em matar ela (sic)”, escreveu Francimar, que usava o telefone de Marcelly. “Graças a Deus, você não fez isso”, respondeu a sogra.

Em outro momento, a sogra pede que o homem fique calmo e ele responde que está mais tranquilo, mas volta a fazer ameaças: “A única coisa ruim é de não saber onde ela está. Se ela me traiu, vou pedir perdão para Deus e para a senhora, mas vou matá-la”, escreveu Francimar. “Em nome de Jesus, não faz isso, nem pensa nessas coisas”, respondeu a sogra.

“Dona Marta, eu tenho 37 anos. Isso não vai acabar bem. Vamos pelo caminho mais fácil. Eu tenho seu endereço. Nunca vou te perdoar por fazer isso. Por isso estou pedindo para não mentir para mim”, respondeu o ex da funkeira, questionando se a MC estava em casa.

MC Marcelly

Foto: Reprodução

MC Marcelly

Foto: Reprodução

MC Marcelly

Foto: Reprodução

MC Marcelly

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Entenda o caso

À Polícia Civil, MC Marcelly afirmou que o ex-companheiro a manteve em cárcere privado por não aceitar o fim da relação que eles mantinham há 11 anos.

A funkeira contou que no período em que esteve sob o domínio do companheiro não foi agredida fisicamente, mas sofreu diversas agressões psicológicas.

Segundo a cantora, o acusado dizia que, caso ela tentasse alguma coisa, ele sabia o endereço de seus familiares. Ela também relatou ter sido impedida de ficar com o próprio celular.

No depoimento, ela ainda narrou agressões físicas. No dia 18 de abril, Francimar deu socos, pontapés, chutes e empurrões na ex.

Após o episódio, ela disse ao acusado que não queria mais se relacionar com ele. O homem, tentou, então, impedí-la de sair do apartamento que dividiam, mas a funkeira conseguiu fugir.

Em 27 de abril, Marcelly voltou para casa após Francimar afirmar que aceitaria uma separação amigável. Ele, porém, voltou a impedir que ela saísse do apartamento.

Segundo ela, Francimar chegou a levá-la para Paraty, no Rio de Janeiro, contra a sua vontade. Em um momento de descuido do ex, a MC conseguiu avisar ao irmão sobre a situação e a polícia foi acionada.

Francimar foi autuado em flagrante pelo crime de cárcere privado qualificado, cuja pena é de dois a cinco anos de prisão. Em depoimento, ele negou que tenha mantido a ex-companheira em cárcere, mas admitiu as agressões.

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