“Nada a comemorar”, diz movimento negro do Acre no aniversário da Lei Áurea

O Movimento Negro Unificado (MNU) foi às ruas de Rio Branco nesta quinta-feira (13), aniversário da abolição da escravidão no Brasil, para panfletar e conversar com populares sobre a situação vivida pelos negros no país 133 anos após a Lei Áurea.

O ato aconteceu na Esquina da Alegria, no Centro da cidade, próximo ao Palácio Rio Branco.

De acordo com o advogado Charles Brasil, representante da MNU, não há o que comemorar neste 13 de maio de 2021.

“Da abolição pra cá não houve de fato uma emancipação da população negra. Até hoje ela continua nas periferias das políticas públicas, nas periferias das moradias, massivamente encarcerada e, durante a pandemia, sem condições de estudar”, refletiu.

Ainda segundo o advogado, a população negra é quem mais vive na extrema pobreza e em subempregos. “Estamos aqui em um momento de resistência para fazer essa denúncia da morte dessa população por parte do próprio estado brasileiro”.

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