Homens vencem cinturões, mas mulheres lideram 2021 positivo do Brasil no UFC

2021 foi um ano bom para o Esquadrão Brasileiro no UFC. Apesar de a companhia ter permanecido longe do território verde-amarelo devido às restrições à presença de público em locais fechados pela maior parte do ano (com a recente liberação de 100% de capacidade, já há planos para encerrar essa ausência em 7 de maio de 2022), os lutadores do Brasil venceram mais do que perderam nos confrontos diretos com estrangeiros, mesmo lutando muitas vezes contra atletas “da casa”.

O número de cinturões permaneceu o mesmo de 2020, três, mas sua distribuição mudou. Agora, dois brasileiros são campeões entre os homens (Charles Do Bronx no peso-leve e Glover Teixeira no peso-meio-pesado; Deiveson Figueiredo perdeu o título peso-mosca) e só um cinturão permanece sob a guarda de Amanda Nunes, o do peso-pena; ela perdeu o título peso-galo em dezembro.

Isto pode levar a crer que o MMA masculino brasileiro voltou a ter seu lugar de predominância no cenário internacional e superou o feminino. Contudo, os números mostram que, apesar do sucesso de alguns lutadores e do volume maior de atletas do gênero (algo natural, já que o UFC promove o dobro de categorias de peso masculinas do que femininas), ainda são as mulheres puxando o rendimento do Brasil para cima.

Vamos aos números:

Em 2021, o UFC promoveu 136 lutas entre um lutador brasileiro e um estrangeiro. Foram 71 vitórias para o Esquadrão Brasileiro, 63 derrotas, um empate e um “No Contest” (luta sem resultado), um aproveitamento de 52,2%. Porém, quando divididos os números entre homens e mulheres, os homens ficaram abaixo de 50%, com 44 vitórias, 51 derrotas e um “No Contest”, enquanto as mulheres venceram 27, perderam 12 e empataram uma, um aproveitamento de 67,5%.

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