Operações “marmota” e “play boy city” da Polícia Civil prende oito pessoas em Mâncio Lima

Na última sexta-feira,14, a Polícia Civil do Acre (PCAC) deu início à execução de duas operações policiais, abrangendo as zonas urbana e rural do município de Mâncio Lima.

Foram cumpridas 12 ordens judiciais, sendo 08 mandados de prisão e 04 de busca e apreensão.

Como resultado destas operações, foram presos os nacionais das iniciais J.M.L., 30 anos; E.N.S.L, 28 anos; A.S.C.S., 31 anos; J.S.P, 30 anos; U.C.A, 28 anos; B.T.C, 34 anos e M.F.T., 32 anos. Ademais, foi apreendida a quantia de R$ 50 mil em espécie, que estava em poder de um dos presos, e que supostamente seria usado para comprar drogas no Peru.

A operação da zona rural, que ocorreu nos rios Môa e Azul, teve como objetivo prender criminosos que se encontravam foragidos da justiça, por envolvimento em crimes contra a vida, contra o patrimônio, participação em organizações criminosas e envolvimento com o tráfico de drogas.

Os investigadores de Mâncio Lima contaram com o apoio de policiais de Rio Branco, que fazem parte da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), e juntos empreenderam diligências nas comunidades Timbaúba e Pé da Serra no Rio Môa, além de prisões efetuadas às margens do Rio Azul.

A operação “marmorta”, ocorrida na zona rural é uma referência a uma espécie de mamífero roedor que costuma viver em buracos subterrâneos e hibernar em média nove meses ao longo do ano. Consoante dicção do delegado José Obetânio, esses presos praticavam crimes na cidade de Mâncio Lima, e depois se escondiam na mata, passando nove meses ausentes.

Com relação a operação “play boy city”, a Polícia Civil conduziu uma pessoa. De acordo com José Obetânio, trata-se de um jovem que ostenta com motos e carros luxuosos, mesmo sem ter nenhuma renda.

“As operaçes desta semana são frutos de uma investigação que já dura nove meses. Desta vez estamos dando uma atenção especial à zona rural, cujo objetivo é proporcionar à população de Mâncio Lima uma sensação de paz neste mês de dezembro”, disse Obetânio.

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