UFC 269: Amanda Nunes promete finalizar Julianna Peña e abre portas para Kayla Harrison

Dona dos cinturões do peso-galo (até 61kg) e do peso-pena (até 66kg) e vindo de 12 vitórias consecutivas. O retrospecto de Amanda Nunes fala por si só e a confiança demonstrada pela Leoa antes de enfrentar Julianna Peña no co-evento principal do UFC 269 é justificável. Para o confronto deste sábado, em Las Vegas (EUA), a brasileira garantiu que a luta não vai chegar na decisão dos juízes e acredita que a americana está cometendo o mesmo erro de suas outras adversárias.

– Todo mundo sabe que tenho poder de nocaute muito grande e, se encontrar um buraquinho, com certeza nocauteio. Se encontrar falha no chão, posso finalizar. Não pisca o olho não. Galera do Brasil, fica ligada na televisão porque vou esperar o momento de ela cometer um erro e, com certeza, vou finalizar essa luta. Acho que quando fecha a porta do cage, todo mundo fica perigoso. Ela é uma atleta que não tem nada a perder, quem tem sou eu, ela virá pra cima com tudo. Tenho que estar bem preparada pra assimilar esses momentos, não entrar no jogo dela. É isso que ela quer fazer, vir pro “dirty boxing”, agarrar, que ela pensa na cabeça dela que é a forma que vai me ganhar, sendo que várias oponentes, como a amiga dela Miesha Tate, tem o mesmo estilo. Tenho experiência com esse tipo de lutadora, todo mundo vem pra me agarrar, mas eu venho do grappling. Elas estão pensando da forma errada. Julianna está pensando da mesma forma que todas as oponentes que ganhei – afirmou, ao Combate.com.

Aos 33 anos, Amanda disse que ainda pretende lutar por um bom tempo e que se surpreende nos treinos com a sua própria capacidade de evoluir.

– Vou defender esse cinturão até não estar andando mais. Gosto de sentir a adrenalina da “Fight Week”, gosto de tudo que envolve a luta, tenho prazer, é difícil dar tchau porque pra viver e respirar preciso da adrenalina de lutar. Se tirar aquela adrenalina, eu morro. Faz parte da minha vida e estou muito feliz. A gente fala “vou me aposentar” e tudo, porque minha mãe quer, sempre fala: “Essa é a última, né, minha filha?”. Mas é muito difícil falar. Já pensei, olho o cinturão e não tem como eu não botar em jogo. Não tem como. Vai ficar de enfeite agora? Vou botar em jogo. Estou bem, saudável, evoluindo, toda vez aprendo algo novo com meus treinadores, consigo aplicar nos sparrings, melhorar a todo momento. Isso me motiva. Saber que vou fazer 34 anos e continuo chegando num nível que eu mesmo me surpreendo. Coisas que faço no treino e quero ver sair na luta. Fico numa expectativa muito grande, como vocês também.

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