Bolsonaro diz a apoiadores que vai priorizar a indicação de mais dois ministros para o Supremo

Em mais um encontro com apoiadores no chamado “cercadinho” do Palácio da Alvorada, em Brasília, na manhã desta sexta-feira (4), com transmissão pela TV Brasil, o presidente Jair Bolsonaro disse que vai priorizar a indicação de mais dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, isso é mais importante que as eleições de outubro para a presidência.

De acordo com Bolsonaro, “não é possível que o país mude de uma hora para outra”. Em falas, transmissões ao vivo e discursos, Bolsonaro reafirma constantemente a associação do pleito eleitoral às indicações de novos dois ministros à corte.

“A gente está mudando, não dá para mudar de uma hora para a outra o curso de um transatlântico. Mais importante do que eleição para presidente são as duas vagas para o Supremo no ano que vem”, disse. Isso significa que o presidente espera aumentar a influência dentro da suprema corte. Desde eleito, Bolsonaro tem acumulado derrotas no Supremo.

Bolsonaro já indicou ou dois ministros ao STF: Kássio Nunes e André Mendonça. A corte é composta ainda por um ministro indicado por Fernando Henrique Cardoso, Gilmar Mendes; três por Lula, Lewandowski, Cármen Lúcia e Dias Toffoli, quatro por Dilma Rousseff, Rosa Weber, Luiz Fux, Edson Fachin e Luis Roberto Barroso; e um por Michel Temer, Alexandre de Moraes.

Para concorrer a uma vaga na corte, um dos 11 ministros precisa se aposentar. Isso ocorre quando se completam 75 anos, de forma compulsória. Neste ano não há previsão de mudança por aposentadoria. Ricardo Lewandowski e Rosa Weber devem se aposentar por idade em 2023.

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