25 de abril de 2024

Gusttavo Lima detona polêmica com dinheiro público: “Não cabe ao artista fiscalizar”

Depois da polêmica envolvendo Zé Neto e Anitta, os fãs da cantora reviraram a vida de diversos artistas, principalmente da ala sertaneja. O da vez é Gusttavo Lima, que, ao ter seu cachê da cidade de São Luiz, em Roraima, revelado, acabou virando alvo de investigações.

O valor altíssimo, retirado dos cofres públicos da cidade que tem cerca de 8 mil habitantes, chamou a atenção das autoridades competentes. Em resposta ao Ministério Público, o escritório do sertanejo se pronunciou afirmando que estaria se isentando da responsabilidade de fazer a fiscalização correta das contas da prefeitura da cidade.

“A Balada Eventos, empresa que representa o artista Gusttavo Lima, através de seu advogado Cláudio Bessas, esclarece que: o valor do cachê do artista é fixado obedecendo critérios internos, baseados no cenário nacional, tais como: logística (transporte aéreo, transporte rodoviário, etc.), tipo do evento (show privado ou público), bem como os custos e despesas operacionais da empresa para realização do show artístico, dentre outros fatores”, iniciou o comunicado.

“Não pactuamos com ilegalidades cometidas por representantes do poder público, seja em qualquer esfera. Toda contratação do artista por entes públicos federados, são pautados na legalidade, ou seja, de acordo com o que determina a lei de licitações”.

“Com relação a verba para realização de ‘show artístico’, cabe ao ente público federado agir com responsabilidade na sua aplicação. Não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas para saber qual a dotação orçamentária que o chefe do executivo está utilizando para custear a contratação”, alegou.

Escritório de Gusttavo Lima se exima de culpas sobre dinheiro público

Ainda no comunicado, a Balada Produções mandou um recado para as pessoas que estão acusando o artista de pegar dinheiro público em benefício próprio.

“A fiscalização das contas públicas é realizada pelos órgãos: TCU (Tribunal de Contas da União ou TCE (Tribunal de Contas do Estado), de acordo com suas competências, seja a nível Federal, Estadual ou Municipal”, disse.

“Portanto, qualquer ilegalidade cometida pelos entes públicos, seja na contratação de show artísticos ou qualquer outra forma de contração com o setor privado, deverá ser fiscalizada pelo Tribunal de Contas e se apurada qualquer ilegalidade, deverá ser encaminhada para a justiça competente para julgar o ilícito eventualmente cometido”, finalizou.

PUBLICIDADE
logo-contil-1.png

Anuncie (Publicidade)

© 2023 ContilNet Notícias – Todos os direitos reservados. Desenvolvido e hospedado por TupaHost