Mãe de Marina não come e não dorme, diz tia de acreana morta por namorado no DF

Depois que o namorado da acreana Marina Paz foi preso nesta segunda-feira (23), suspeito de tê-la assassinada a pedradas e incendiado o corpo da jovem no Distrito Federal, a tia da vítima, Glória Paz, se posicionou sobre os fatos em entrevista concedida ao UOL.

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O corpo carbonizado foi encontrado em uma área de mata no último dia 18 de maio. Walace de Souza, de 34 anos, confessou o crime à polícia.

Marina morava com Glória e de uma suas irmãs em Brasília, há pelo menos 6 anos. O restante da sua família reside no Acre, onde ocorreu o sepultamento, neste domingo (23).

“Marina só tinha a mim e a irmã aqui em Brasília. Ajudávamos no que dava. Mas ela sempre foi trabalhadora, esforçada, uma menina de luz. Sempre a via sorrindo, muito feliz. Amava a vida”, disse a tia.

Ao ser questionada sobre o relacionamento que a sobrinha tinha com Walace, Glória disse que não conhecia o rapaz e que Marina era discreta e, por isso, nunca falou nada a respeito das agressões físicas que sofria.

“Ele é um monstro. Uma pessoa muito ruim. Espero que ele pegue os 30 anos, que é a pena máxima. Você perder alguém que ama é ruim. Mas perder alguém assim dessa forma: assassinada, queimada. Dói muito. A mãe dela não come, não dorme. Estamos todos abalados”, lamenta a tia da pedagoga.

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