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Acre está entre os Estados que não divulgam dados de agressões contra pessoas LGBTQIAP+

Por MARIA FERNANDA ARIVAL, PARA CONTILNET

Dia 28 de junho, data em que se celebra o Dia do Orgulho LGBTQIAP+, além de marcar a luta dos direitos da comunidade, o dia também é de conscientização de crimes contra pessoas LGBTQIAP+, como a homofobia. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, oito estados não registram dados de lesão corporal dolosa, homicídio doloso ou estupro com esse recorte.

O Acre está entre os estados que não divulgam esses dados, além de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul e Roraima. Na soma das unidades da federação que divulgam os dados, o número de agressões contra LGBTQIAP+ registradas no ano de 2021 foi de 1.719, com aumento de 35,2% em relação a 2020, quando foram registradas 1.271.

Em 2020, em Rio Branco, capital do Acre, a travesti Fernanda Machado da Silva foi morta a pauladas. O crime ocorreu na madrugada de 25 de junho na região do Preventório. RELEMBRE: DOIS SÃO PRESOS ACUSADOS DE MATAR A TRAVESTI FERNANDA A PAULADAS EM RIO BRANCO

No ano de 2021, a acreana e transexual Jullyana Correia afirmou que foi vítima de transfobia após usar o banheiro feminino de um prédio público em Rio Branco. A informação foi divulgada através de um áudio.

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Neste ano, mais uma vítima de transfobia veio a público relatar um episódio em que sofreu preconceito enquanto trabalhava. A Miss Trans Acre, Vitória Bogéa, usou as redes sociais para falar sobre a situação.

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