Professores, funcionários e pais de alunos da Escola Municipal de Educação infantil Vicente Balbino, em Sena Madureira, estão mobilizados tentando conseguir a internação compulsória em uma unidade de saúde do nacional Francisco César Filho, que há cerca de duas semanas ameaçou invadir a escola. Naquela ocasião, ele estava armado com um machado e uma barra de ferro.
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Na manhã desta quinta-feira (7), algumas mães estiveram na sede do Ministério Público com a meta de reivindicar providências junto ao promotor, mas não foram recebidas em razão da ausência do profissional que está afastado por questões de saúde. O encontro foi remarcado para a próxima segunda-feira, às 14 horas.
Toda essa preocupação, especialmente dos pais, se dá pelo fato de Francisco se encontrar em liberdade. “Não é a primeira que esse senhor faz ameaças dessa natureza. Não podemos confiar, temos que lutar pela segurança dos nossos filhos. É por isso, que estamos recorrendo à justiça”, comentou uma mãe que pediu para ter o nome preservado.
No dia em tentou invadir a escola, Francisco Filho foi preso por policiais militares e civis, sendo levado para a delegacia. Na mesma data, a juíza Ana Paula Saboia determinou sua internação compulsória para tratamento medicamento, entretanto, em poucos dias o mesmo já estava em liberdade. Retornou para sua casa que fica no Bairro Cristo Libertador, perto da escola infantil.
A comunidade também está organizando um abaixo assinado, por meio do qual, cobram das autoridades uma intervenção. “Nesta semana, alguns pais não mandaram seus filhos para a escola com medo de acontecer o pior”, destacou um funcionário.
POLICIAIS ESTÃO DE PLANTÃO NA ESCOLA
Visando resguardar a segurança de todos, o comandante do 8º Batalhão de Sena Madureira, M. Jorge, designou uma equipe de policiais para ficar durante o dia todo na escola e evitar uma complicação maior. Até agora, os PMs não registraram nada fora do normal, mas estão atentos para qualquer eventualidade.
Paralelo a isso, o delegado Leonardo Meyohas, de Sena Madureira, entrou com um pedido junto ao poder judiciário para que o acusado seja internado compulsoriamente e só retorne ao seio da sociedade à medida em que terminar o tratamento.
Ao ser interrogado na Delegacia, Francisco César Filho repassou informações desconexas com o acontecido e admitiu que sofre de esquizofrenia.