20 de abril de 2024

Gloria Perez diz ter visto corpo de Daniella intacto após exumação

Gloria Perez revelou, nos últimos episódios do documentário Pacto Brutal, da HBO Max, que o túmulo de Daniella Perez foi vandalizado. A autora ainda relatou um momento de emoção quando pediu que o caixão da atriz fosse aberto, para que ela comprovasse que aquele era mesmo os restos mortais da jovem.

Daniella Perez foi assassinada em dezembro de 1992 pelo ator Guilherme de Pádua, com quem atuava na novela De Corpo e Alma, escrita pela própria Gloria. Agora, o documentário acompanha todos os momentos do ocorrido com depoimento de familiares e amigos.

“Constantemente, desde que o fato aconteceu, praticamente toda semana a gente era chamado porque tinham tentado abrir o túmulo. Você não tem respiro, você não tem descanso nem no túmulo”, desabafou Gloria.

De acordo com a autora da Globo, a família decidiu mudar o túmulo de lugar por conta das grandes tentativas de destruição. A autora, no entanto, notou que o caixão estava com uma cor diferente do original:

“Tinha uma cor diferente e eu comecei a cismar que não era o caixão dela, que tinham trocado. Eu dizia: ‘Não é! Abre! Eu quero ver se é ela’. Gritei tanto que eles abriram. Eu me joguei lá em cima do caixão, olhei e vi que era ela.”

“Não vi nada. Só vi ela. E vi igualzinha como no dia que enterrei. Eu lembro de ter dito para a Sandra [Regina, coreógrafa da novela De Corpo e Alma]: ‘Ela tá igualzinha’. E a Sandra disse: ‘Não, não está’. Eu disse: ‘Está, eu vi!’. E eu nunca mais falei sobre isso e nem quero falar. Eu vi igualzinha”, completou Perez.

Já Sandra Regina, que estava com Gloria no momento relatado, afirmou que a ocasião foi a mais sofrida que já presenciou. “Foi o momento que eu vi mais dor nela [Gloria]. Ela se agarrou no caixão e deu um grito. Chorava e deu um grito muito forte”, lamentou.

Mesmo que o caixão de Daniella, os atos de vandalismo não pararam. No fim de 1999, alguém deixou um bilhete avisando que tiraria o corpo da atriz a qualquer momento. Desesperada, Gloriz decidiu mover os restos mortais da filha para um cofre na Santa Casa.

“Era uma urna, uma caixinha. Eu fiquei sentada na cadeira com a urna, enquanto eles cuidavam dos papéis. E quando eu vi, eu estava embalando a urna, porque era ela, mesmo naquela forma”, disse a novelista.

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