Blog do Ton: Sérgio Petecão, Eleições 2022 e a fábula do pastor mentiroso

Um jovem pastor de ovelhas, que frequentou os contos dos irmãos Grimm, estava entediado. Resolveu brincar: “Lobo, lobo!”. Os camponeses se preocuparam e foram ao seu encontro. Percebendo que era uma brincadeira, ficaram furiosos. A brincadeira se repetiu várias vezes até um lobo realmente atacar o rebanho.

O pastorzinho gritou ainda mais alto do que as brincadeiras que costumava fazer: “Lobo, lobo!”, mas ninguém o socorreu. Perdeu boa parte do rebanho e, quando foi reclamar de não ter sido assistido, recebeu uma dura lição de moral: “Na boca do mentiroso, o certo é duvidoso.”

Sérgio Petecão (PSD-AC) passou a campanha inteira dizendo que seria a campanha mais fácil que ele ganharia na vida. Não ganhou. Durante toda a campanha, desmereceu os institutos de pesquisas, que o colocavam como líder em rejeição e com pífio percentual de votos. Os institutos não estavam errados.

Petecão chegou a dizer a este colunista que ficou feliz com a pré-candidatura de Rodrigo Pacheco à presidência, porque assim não precisaria apoiar Bolsonaro. Terminou sua campanha utilizando o presidente como arma para dissuadir eleitores a não votar em Gladson Cameli. Disse que não apoia Lula, mas é apontado pela Veja como um dos participantes de reuniões que colocam o senador e seu partido na campanha do ex-presidente.

Agora, a mais nova tática de Petecão é acusar de propagar fake news qualquer informação propagada que não lhe diga respeito. Até a última edição desta coluna, que foi feita justamente para propagar a versão do professor Coelho, seu fiel escudeiro, foi acusada de propagar informações falsas – pelo simples fato de não atender ao interesse do senador.

Petecão procura o culpado de sua derrota. Petecão se omite a entender o recado do povo, dado através das urnas. E agora Petecão se recusa a aprender a lição deixada por essa eleição, chegando a desrespeitar os profissionais da imprensa. Cuidado, senador. O senhor pode estar dormindo com quem colocou tudo a perder – e eu não estou falando da sua esposa, a respeitável vice-prefeita Marfisa Galvão.

14/10

É a data que o secretário Edivan Azevedo, da Sepa, completa 58 anos de idade e 34 anos de secretaria. Edivan é um dos mais competentes secretários de Gladson.

Luiz Gonzaga

É o nome do possível próximo presidente da Aleac. Isso se depender do atual presidente, deputado Nicolau Júnior. Gonzaga é o seu candidato. A pedra, cantada aqui na última semana, ganha força na imprensa e bastidores.

Não duvidem

Com um peso e tanto nestas eleições, abocanhando a maior votação da história para Aleac, que ninguém se surpreenda caso veja Nicolau participando ativamente nas eleições de 2024 em Cruzeiro do Sul.

Bolsonaro

Quem está empenhada em pedir votos para o presidente Bolsonaro é a senadora e vice-governadora eleita Mailza (PP-AC). Das redes sociais às pessoas que encontra, Mailza pede votos. Diferente do oba-oba de alguns.

Gladson pediu

Durante evento com Michelle Bolsonaro, o governador pediu aos prefeitos que abracem a campanha do presidente. Acredito que Gladson deva ficar atento a quem cumprir sua determinação. Daqui dois anos, todos eles baterão na porta de seu gabinete.

Carroça na frente

“Muita gente colocando a carroça na frente dos bois”. De alguém ligado a Gladson sobre as disputas por secretarias, na próxima gestão, e prefeituras, daqui dois anos.

Queimaram a largada

Enquanto políticos de grande envergadura – como Mazinho e Gerlen pelo Iaco; Zezinho, Nicolau, Zequinha e Vagner pelo Juruá e Socorro, Bocalom, Jenilson e Ney pela capital – sequer balbuciam falar de 2024, políticos de menor tamanho já abrem seus bocões pra falar de candidatura. “Queimaram a largada”, disse esse mesmo alguém ligado a Gladson.

Deus nos acuda

Das coisas que ainda não vieram à discussão, mas quando vierem, será um verdadeiro Deus nos acuda: a presidência do MDB no Acre.

Aliás…

Não vai ser somente a disputa pelo comando desse partido que será um Deus nos acuda. Em Brasília, o clima já está esquentando.

Vai faltar

Pelo tanto de políticos que conseguiram mandato e querem comandar um partido, vai faltar legenda para distribuir aos postulantes.

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