Jornaleiros transformam bancas de jornais em pontos de conveniência no Acre

O jornal impresso e as revistas fizeram parte da circulação de notícias por muitos anos. Com a evolução da internet e sua influência através dos sites, blogs e redes sociais, a mídia impressa teve de se reinventar e criar sua versão digital por meio dessas plataformas tão acessadas pela população em geral, seja para pesquisas, ler notícias, acompanhar uma partida de jogo, assistir lives de famosos e entre outros.

Em Rio Branco, as bancas de jornais fizeram sucesso entre os jovens e adolescentes nas décadas de 80, 90 e 2000, que procuravam livros, revistas, álbuns de figurinhas e outros. Atualmente, os jovens têm encontrado na internet a forma mais fácil de acessar todo esse conteúdo, de forma rápida e sem sair de casa.

Para o empresário Jorge Brilhante, 56 anos, tanto as revistas quanto os jornais físicos perderam espaço com a chegada da internet, assim como as bancas perderam suas características. Ele possui uma das bancas mais antigas de Rio Branco, desde 1988, localizada no coração da cidade, na Praça da Revolução.

Como forma de se reinventar e resistir em meio ao mundo tecnológico, os jornaleiros, como são popularmente conhecidos, transformaram as bancas em um ponto de conveniência, agregando um mix de itens variados, sem perder a referência.

Para 2023, Brilhante tem planos de permanecer com a banca aberta voltada para venda de livros e apostilas estudantil. Segundo ele, “antigos clientes como médicos, advogados, engenheiros e funcionários públicos, retornam à banca para me agradecer, após passarem nos concursos, estudando com apostilas compradas na banca. Isso não tem preço”, conclui Jorge.

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