O maior jogador de futebol de todos os tempos se foi em 29 de dezembro último, mas deixou uma fortuna estimada em US$ 15 milhões (cerca de R$ 79 milhões). E como será dividida essa fortuna?
A família de Pelé não forneceu nenhuma informação oficial sobre o testamento do Rei, mas considerando que ele teve muitos relacionamentos e diversas polêmicas pessoais, o que permite apenas supor como será feita a divisão.
Pela lei ― artigo 1.845 do Código Civil Brasileiro ―, os herdeiros diretos são descendentes (filhos e netos), os ascendentes (pais e avós) e o cônjuge (marido ou esposa).
A viúva e os filhos aparecem em primeiro lugar como beneficiários. No caso, seriam seus 7 filhos e a última esposa de Pelé, a empresária Márcia Aoki, 56 anos, com quem ele se casou em 2016, mas que já conhecia desde a década de 1980.
Os filhos do Pelé
Os filhos de Pelé são Edinho, 52, Jennifer, 43 e Kely, 54― que ele teve com Rosemeri. Edinho foi jogador e hoje é treinador de futebol. Kely mora em Nova York.
Os gêmeos Celeste e Joshua, 26, são do casamento com a cantora gospel Assiria Seixas Lemos, que terminou em 2008.
Além desses, há ainda casos mais polêmicos. Pelé nunca reconheceu Sandra como sua filha, mesmo que ela tenha ganhado na Justiça o direito de usar o sobrenome dele, em 1996. Ela morreu de câncer em 2006, mas Pelé não foi ao enterro. Sandra teve dois filhos, Octávio, 24, e Gabriel, 22, que seriam netos de Pelé.
Em 2002, um outro caso de reconhecimento de paternidade, mas com um final diferente: Pelé assumiu a paternidade da gaúcha Flávia Cristina Kurtz. Ela foi fruto de um relacionamento com Lenita Kurtz.
Uma vida de vitórias
Pelé se aposentou do futebol 45 anos atrás, mas deixou uma herança esportiva com 1.281 gols, 3 Copas do Mundo, 2 Mundiais de Clubes, 2 Libertadores da América, 5 Campeonatos Brasileiros e o título de maior jogador de futebol de todos os tempos.