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Principal liderança do PT no Acre, Jorge Viana diz que o momento exige “a leitura certa”

Por Lamlid Nobre, ContilNet

Esperado desde o começo da manhã deste sábado (27) para o ato de posse de Daniel Zen na presidência do PT no Acre, o ex-senador e ex-governador Jorge Viana, atual presidente da Apex, depois de evento com empresários na sede do Sebrae/AC, compareceu para prestigiar os petistas locais, com quase duas horas de atraso.

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Jorge Viana na posse da nova presidência do PT no Acre. Foto: ContilNet

Para uma plenária majoritariamente composta por filiados históricos do partido no Acre, de Rio Branco e do interior, Viana falou já quase no final do ato. Ele lembrou histórias de campanha e fez uma breve análise de conjuntura.

“Estamos vivendo um momento em que precisamos dar uma refletida e vamos fazer. O Cesario [referindo-se ao agora ex-presidente do PT no Acre] ficou pregando no deserto e agora vamos ter que refazer com o que temos. Os prefeitos que a gente tinha foram embora, muitos foram embora mas é na hora da dificuldade que a gente sabe quem são os amigos”, disse.

Estava presentes o prefeiro de Xapuri, Bira Vasconcelos, único da sigla no Acre; o ex-prefeito de Porto Acre, José Maria; membros das executivas, entre outros.

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Foto: ContilNet

Sobre a conjuntura nacional e a sobre a Apex, Jorge Viana evitou falar da polêmica da judicialização da sua nomeação e permanência no cargo, limitando-se a discorrer brevemente sobre a agenda recente à frente do órgão federal e acalmar os ânimos dos “companheiros” sobre pedidos de emprego na atual conjuntura. “Como vamos querer controlar cargos federais se não demos votos pro presidente Lula aqui no Acre?”, indagou.

Jorge Viana disse também que o momento exige “a leitura certa” para que o partido avance e disse acreditar na condução do presidente do PT recém-empossado. “O Daniel Zen é a pessoa certa que vai poder ajudar agora nesse recomeço. Nós temos que começar de novo. Não temos um vereador, um deputado. Temos que reconhecer isso e reconhecer o nosso tamanho. Já teve um tempo que a gente controlava tudo aqui. Não sei se era bom. Porque quem quer muito, acaba sem nada, mas agora temos que nos refazer”, reconheceu.

Foto: ContilNet

Antes de concluir, Viana não mencionou o nome de Marcus Alexandre – que não compareceu à posse – mas, sobre a eleição em Rio Branco, disse apoiar o “frentão” que está para se consolidar

“Se tiver uma Frente e a gente tiver dentro já vai ser um passo grande. Eu não vou desistir. Não quero que os últimos acontecimentos sejam os últimos capítulos do nosso livro”, finalizou.

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