Vereadores lembram morte de Edmundo Pinto na Câmara de Rio Branco

Se estivesse vivo, Edmundo Pinto estaria com 69 anos

O assassinato do governador do Acre, Edmundo Pinto, completa 31 anos nesta terça-feira, 17, e o fato foi lembrado na Câmara Municipal de Rio Branco pelos vereadores Marcos Luz (MDB) e Samyr Bestete (PP).

“Político jovem que, assim como a grande maioria dos acreanos tinha um sonho desafiador de governar e através do seu trabalho transformar o Acre no estado pujante, que pudesse abraçar todos os acreanos e proteger
da falta de saúde, da falta de educação, da falta de saneamento básico.”, disse Luz.

Há 31 anos, família se despedia do ex-governador do Acre/Foto: Reprodução

Edmundo Pinto foi morto a tiros, aos 38 anos de idade e com pouco mais de um ano que estava em pleno exercício do mandato, na madrugada de um domingo, 17 de maio de 1992 em um hotel na cidade de São Paulo, onde encontrava-se em trânsito para a capital federal, Brasília. No dia seguinte, ele deporia em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Congresso Nacional que investigava desvio de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na construção do Canal da Maternidade, em Rio Branco.

“Ele queria proteger os cidadãos do Acre da corrupção e por isso o governador Edmundo Pinto teve a sua vida ceifada. Porque queria um Acre limpo”, completou o vereador.

Se vivo estivesse, Edmundo Pinto estaria com 69 anos. Nas urnas, ele venceu Jorge Viana (PT) no segundo turno das eleições de 1990 para governador, tomou posse em 15 de março de 1991 e governou até o dia de seu assassinato.

Antes de ser eleito governador, era deputado estadual e na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) foi opositor ferrenho dos governos Flaviano Melo e Edison Cadaxo, ambos do PMDB, atual MDB. Edmundo era egresso da antiga Arena, depois PDS, atual Progressistas.

“O eterno governador Edmundo Pinto, que era do partido do qual eu faço parte, sempre será lembrado como um excelente político. Ele que fez a BR-364, que liga o Acre ao restante do país”, lembrou Samyr Bestene.

Apesar das suspeitas de ter sido um crime politico, encomendado pelos adversários de Edmundo Pinto e queima de arquivo, a policia concluiu o inquérito como latrocínio (roubo seguido de morte) dadas as circunstâncias em que foi morto. Consta que o apartamento em que estava hospedado na capital paulista, foi invadido por três homens que efetuaram os disparos e roubaram o valor de Cr$ 500 mil (quinhentos mil cruzeiros – moeda do Brasil na época) o equivalente hoje a pouco menos de R$ 200 reais.

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