A manhã desta quarta-feira (12) foi marcada por homicídios de dois adolescentes com intervalo de poucas horas. No bairro Santa Inês, o adolescente Júnior Henrique Miranda, de 15 anos, foi morto com um tiro na cabeça após sair da escola em Rio Branco. Horas depois, o estudante Adriano Barros Cataiana, também de 15 anos, foi assassinado também com um tiro na cabeça dentro um ônibus de transporte coletivo, no bairro Tancredo Neves.
As duas mortes foram registradas na manhã desta quarta-feira e as investigações devem ser feitas pela Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP). Entenda como aconteceram as duas mortes:
O adolescente, identificado como Júnior Henrique Miranda, de 15 anos, foi morto com um tiro na cabeça. Segundo informações, ele foi chamado por membro de uma organização criminosa para falar sobre uma live e quando chegou ao local, foi morto com um tiro na cabeça.
Segundo informações da polícia, o jovem estava saindo da escola quando foi chamado por membros de uma facção que domina o bairro Santa Inês, para falar sobre uma live em que o rapaz fez e que apareceu fazendo o símbolo “2” com os dedos.
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A Polícia Militar esteve no local e fez o isolamento da área. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e quando chegou ao local, atestou a morte do rapaz.
Já o estudante Adriano Barros Cataiana, de 15 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça dentro de um ônibus de transporte coletivo, no bairro Tancredo Neves, na região da parte alta de Rio Branco.
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Segundo informações da polícia, Adriano estava na parada de ônibus no bairro Caladinho, com vários estudantes, inclusive o autor homicídio. Depois que todos entraram, o assassino se aproximou da vítima e efetuou um disparo de arma de fogo na cabeça do estudante, que morreu sentando em uma cadeira do coletivo. Após a ação, o bandido pulou a catraca e foi até o motorista e forçou a parada do ônibus e, em seguida, saiu tranquilamente com a arma em punho.
O Samu enviou uma ambulância de suporte avançado, para dar os primeiros atendimentos, mas ao chegar no local, os socorristas só puderam atestar morte do estudante. A Polícia Militar isolou a área para os trabalhos da perícia, mesmo assim, a mãe da vítima entrou no coletivo e abraçou o filho sem vida. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para os exames cadavéricos.