Após 24 horas de rebelião e negociações entre presidiários e a polícia no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, o conflito finalmente chegou ao fim, por volta das 10h desta quarta-feira (27).
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A polícia confirmou a morte de cinco pessoas – sendo que três delas foram decaptadas – e a liberação de dois agentes que estavam como reféns. Um deles, liberado ainda nesta manhã, foi ferido com uma facada no ombro.
Após o fim das negociações, a reportagem do ContilNet foi até o local e entrevistou o representante da Ordem dos Advogados do Brasil no Acre (OAB/AC), Romano Gouveia, que acompanhou as duras negociações.
“Eles já tinham se comprometido a se entregar ainda ontem, mas como era noite, escuro, fizeram hoje pela manhã. Conforme prometeram [os detentos], se renderam. Fizeram primeiro a entrega das armas. Toda negociação foi conduzida pelo capitão Souza, da PM, um policial muito sereno e tranquilo”, destacou.
“O IML já está no local para capturar os corpos. Me solidarizo com as famílias das vítimas. Cessou a rebelião. Podemos continuar com os trabalhos”, continuou.
Os peritos entraram no local antes de outros agentes das forças de segurança para identificar as cenas dos crimes.
Gouveia diz que armas pesadas foram capturadas.
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