Justiça mantém bloqueio de contas de William Bigode, envolvido no escândalo da Xland

Em abril, a Justiça do Acre havia decretado o bloqueio judicial de pedras preciosas e mais de meio milhão de reais, que estavam em posse da X-Land

A 25ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), negou nesta semana dois recursos impetrados pelo atacante William Bigode, em relação à penhora das suas contas bancárias.

A decisão da Justiça precisa ressarcir o prejuízo do lateral-direito Mayke, por conta de um golpe em criptomoedas aplicados pela XLand, investidora que tinha sede no Acre.

Sede da X-Land em Rio Branco, no Acre. Foto: Reprodução

De acordo com o processo, a X-Land teria sido indicada pela WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, empresa de aconselhamento financeiro de Willian, sua esposa e mais uma sócia.

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Em um segundo julgamento analisado pelos desembargadores do TJSP, foi negado um recurso de Willian para desbloquear R$ 1.720.897,99 que foram arrestados das contas bancárias do atleta e seus sócios, de forma a saldar o prejuízo de R$ 7.834.232,61 de Mayke no golpe das criptomoedas.

Willian Bigode é ex-jogador do Palmeiras, onde o escândalo da X-Land surgiu/Reprodução

Em abril, a Justiça do Acre havia decretado o bloqueio judicial de pedras preciosas e mais de meio milhão de reais, que estavam em posse da X-Land.

A TV ESPN, a defesa de William Bigode enviou uma nota se posicionando sobre a nova decisão da Justiça:

Respeitamos a decisão do Tribunal, todavia, nos movimentaremos no âmbito recursal, a fim de que haja reapreciação das questões suscitadas através de nova deliberação pela instância superior.

É preciso ressaltar que ainda não se iniciou o prazo para apresentação de defesa, oportunidade em que reiteramos a convicção inabalável de que, com a defesa que será tempestivamente apresentada, restará categoricamente esclarecida e comprovada a ausência de responsabilidade da WLJC, Willian Bigode e suas sócias.

Relembre o caso

Os problemas com a XLand começaram em 2022, quando Scarpa e Mayke tentaram resgatar a rentabilidade aplicada, no entanto, não tiveram sucesso após seguidas negativas e adiamentos da XLand. Ao tentar romper o contrato, os jogadores também não receberam o valor devido.

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Após seguidos contatos com os sócios da XLand, registraram um boletim de ocorrência contra a empresa acreana. Desde então, o processo corre na Justiça de São Paulo, ainda sem decisões proferidas sobre culpabilidade dos réus.

Os advogados dos jogadores tomaram conhecimento de que a empresa não tem mais endereço válido São Paulo, assim como seus sócios.  Por conta disso, foi solicitado à justiça que envie cartas precatórias a endereços no Acre, com o intuito de localizar os donos da Xland.

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