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Após meses do julgamento, mãe de Jonhliane ainda não recebeu indenização exigida pela Justiça

Por Matheus Mello, ContilNet

O caso do assassinato da jovem Johnliane Paiva ganhou mais um capítulo nesta semana. Em entrevista exclusiva ao ContilNet, o irmão dela, Jonathan Paiva, denunciou que meses após o julgamento que condenou Ícaro Pinto e Alan Araújo, o valor determinado pelo juiz Alesson Braz, como indenização à família em razão da morte da jovem, ainda não foi pago.

Jonhliane e a mãe Socorro Paiva/Reprodução

“Até o momento não saiu. A gente não tem acesso ao Juizado. Pede senha, acesso ao processo e a única resposta que a gente recebe é que está em 2ª instância e que não tem como passar o acesso ao processo”, disse.

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A indenização estipulada pela Justiça na época era no valor de R$ 150 mil, o mínimo na esfera criminal. “Não foi pago nem no civil e nem no criminal. E eles estão recorrendo. O valor tinha que ser pago pela família do Ícaro e do Alan”.

Até o momento, a mãe de Johnliane, Socorro Paiva, só recebe o valor da pensão alimentícia, paga pelo pai de Ícaro Pinto, de R$ 400.

Os condenados Ícaro Pinto e Alan/Foto: Reprodução

Em nota enviada ao ContilNet, o Tribunal de Justiça do Acre, por meio da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, explicou que o processo está na 2ª instância e a indenização fica suspensa até o julgamento desse recurso.

Preso no FOC

A família espera que Ítalo seja conduzido ao Presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC), diferente do que aconteceu quando ele havia sido preso anteriormente. O condenado cumpriu pena no Batalhão de Operações Especiais (Bope).

“O lugar dele é no Francisco de Oliveira Conde. A gente espera que ele vá para a prisão, sem direito a Habeas Corpus”.

Corroborando com a vontade da família, no pedido do Ministério Público, o promotor Talles Tranin solicitou à Justiça que Ítalo cumpra a pena em regime fechado em uma sela do Complexo Penitenciário de Rio Branco.

Ícaro Pinto e a vítima, Jonhliane Paiva/Reprodução

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Ao final da entrevista, Johnatan fez um apelo às pessoas. “Quem tiver imagens, vídeos, deles freqüentando esses lugares, que nos encaminhe para que a gente entre no Ministério Público, ou deles dirigindo”.

O irmão de Jonhliane lembra ainda que essas denúncias podem ser feitas diretamente ao Ministério Público, de forma totalmente anônima.

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