Com o recuo do ex-deputado Jenilson Leite, o MDB correu e iniciou as conversas para uma aliança entre o partido e o PSB, sigla do ex-parlamentar.
Uma reunião na manhã desta sexta-feira (16), na sede do PSB, com a participação de Jenilson, Marcus Alexandre, César Messias e Flaviano Melo, foi o início das tratativas. O anúncio oficial da união entre os dois partidos deve ser feito no do 26 de fevereiro, na próxima semana.
“Vamos deixar claro para a população que nós iniciamos essa conversa com o MDB, acho que essa conversa está acontecendo no momento certo, estamos à disposição para aprofundar essa aliança e discutir o melhor para nossa gente”, disse Jenilson.
O candidato do MDB, Marcus Alexandre apostou na relação antiga que tem com a cúpula do PSB para garantir a aliança entre os partidos.
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“O MDB veio à sede do PSB hoje para fazer um convite muito especial, as duas Executivas se reuniram e o MDB veio convidar o PSB para participar, para colaborar, para estar junto, para ser um protagonista dessa nossa caminhada nas eleições da capital e do interior. Esse foi um convite que nós deixamos aqui pela relação histórica que temos de amizade, de parceria, pelo compromisso que temos com o povo, então hoje nós demos início a um importante diálogo de construção dessa grande aliança por Rio Branco e pelos demais municípios do nosso estado”, disse Marcus.
Jenilson já vinha sendo sondado também pela cúpula do Progressistas, partido do governador Gladson Cameli, sobre um possível apoio à candidatura de Alysson Bestene.
O ex-deputado teve mais 60 mil votos para senador nas últimas eleições estaduais de 2022.
Marcus Alexandre já havia dito anteriormente que iria buscar o apoio de Jenilson. Ele destacou a quantidade de votos tidos por Jenilson em Rio Branco nas eleições para o Senado Federal para justificar a importância da aliança. Marcus seguiu rasgando o ex-deputado de elogios. “Ele é uma liderança e o PSB é um partido importante”.
Questionado se Jenilson poderá ser indicado como um possível vice na chapa, Marcus pregou cautela e disse que o nome só deverá ser escolhido no final das articulações de alianças. “A chapa majoritária vai ser definida no final do processo”, completou.
A decisão de Jenilson surgiu após ele confessar que via o cenário político atual muito difícil para que ele seja eleito em 2024. “Está um pouco complexo no ponto de vista das organizações das forças políticas, é bem possível que tenha uma dificuldade para gente ter uma candidato a prefeito nessa divisão do campo político. Eu não vejo que seja vantajoso para gente nesse momento ter uma candidatura a prefeito com o objetivo de ganhar eleição”, havia dito em entrevista à coluna antes da reunião com Marcus.