Jenilson vê cenário ‘difícil’ para ganhar eleições deste ano, mas não descarta seguir com candidatura

Veja detalhes na coluna 'Pimenta no Reino', do jornalista Matheus Mello

O ex-deputado estadual Jenilson Leite concedeu entrevista à coluna nesta semana e comentou sobre os boatos que surgiram sobre uma possível desistência da candidatura dele na disputa pela Prefeitura de Rio Branco. O médico confessou que vê o cenário político atual muito difícil para que ele seja eleito em 2024.

“Está um pouco complexo no ponto de vista das organizações das forças políticas, é bem possível que tenha uma dificuldade para gente ter uma candidato a prefeito nessa divisão do campo político. Eu não vejo que seja vantajoso para gente nesse momento ter uma candidatura a prefeito com o objetivo de ganhar eleição. A gente pode até ter o objetivo de disputar. Mas é provável que a gente não tenha uma candidatura. Não é que está definido que eu cancelei a candidatura”, disse.

Jenilson Leite, ex-deputado estadual pelo PSB/ Foto: Reprodução

Porém …

Mesmo enxergando uma conjuntura política difícil, Jenilson não descarta seguir com a candidatura a prefeito de Rio Branco.

“Isso não depende só de mim. Dependo do partido, da Nacional. Se o partido dizer para eu ir, eu vou, sem problema nenhum”, completou Jenilson.

E vice?

Com o recuo da candidatura a prefeito, Jenilson disse que também não houve conversas com outros partidos sobre colocar seu nome como vice nas chapas. “Nós não temos nenhuma conversa oficial com ninguém”.

O médico lembrou que aconteceram algumas sinalizações sobre o assunto, porém, ‘tudo em off’ e sem aprofundamento de conversa.

É candidato ao governo em 2026

Jenilson não quer repetir o mesmo erro que aconteceu em 2022, quando precisou lançar a candidatura ao Senado seca, sem nenhuma aliança, por falta de acordo com o PT e com Jorge Viana. Ele informou que deverá se mobilizar por conta própria e articular alianças mais sólidas, visando uma candidatura ao governo nas próximas eleições estaduais.

“Eu vou buscar me organizar melhor para 2026, disputar o governo, da forma que eu comecei em 2022, que eu era candidato a governador, acabou que não deu certo, tivemos até plano de governo feito, e aí não deu certo por conta daquele desentendimento com o Jorge”, disse à coluna.

Vai ser disputado

A declaração de Jenilson deixou Alysson Bestene e Marcus Alexandre em alerta. Os dois já sondaram o PSB sobre uma aliança na disputa pela Prefeitura de Rio Branco.

A deputada vai entrar no jogo

Socorro Neri deve começar a se articular para tentar encaixar o PSB na aliança em prol da candidatura de Alysson. Amiga de Jenilson, a deputada foi prefeita de Rio Branco pelo PSB e vai usar isso para se aproximar do partido e cortejar a executiva municipal.

Fisgou o peixe

A oposição lançou a isca e a base governista caiu direitinho. Emerson Jarude e Michelle Melo levaram a policial civil que denunciou as condições da Delegacia da Cidade do Povo, ao plenário da Aleac para ser ouvida pelos deputados. Foram feitas uma série de acusações de perseguição. Um prato cheio para a oposição.

Uma sessão inteira

O assunto rendeu a sessão da Aleac inteira. Se o governo tivesse um líder do governo de pulso, na hora o pedido para ouvir a policial, requerido pelo deputado Emerson Jarude, tinha sido negado e os planos da Oposição ido por água abaixo. Afinal, as investigações devem ficar por conta da Corregedoria da Polícia.

Troca de farpas

A confusão foi tão grande que dois deputados trocaram farpas nas redes sociais. Jarude, do NOVO, publicou um vídeo compilando as falas dos deputados da Oposição comentando sobre o assunto. Em um dos cortes, aparecia o deputado Eduardo Ribeiro. Minutos depois, o deputado retrucou e também divulgou um vídeo. O deputado do PSD disse que Jarude tinha contado a história pela metade.

Querem a cabeça de Maciel

A situação montada pela oposição só tem um objetivo: tentar derrubar o delegado-geral da Polícia Civil, Henrique Maciel, que enfrenta críticas na Aleac e no Sindicato dos Policiais Civis.

Gladson vai segurar

A decisão de manter Maciel no cargo é exclusiva do governador Gladson Cameli, que, ao que tudo indica, não irá tirá-lo do comando da Polícia Civil por conta dos comentários negativos. O governador lembrou que Maciel é responsável pela maior contratação da história da corporação no Acre. E vai se apegar a isso!

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