A Polícia Federal atuará na operação de recaptura dos dois acreanos que fugiram na manhã desta quarta-feira (14) do presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Eles haviam sido transferidos para a unidade em setembro do ano passado, são apontados por terem participado da rebelião no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, que aconteceu em julho de 2023 e deixou cinco mortos.
A situação é considerada delicada, pois essa é a primeira vez que acontece uma fuga no complexo, que é se trata de um dos cinco presídios federais de maior segurança do país.
Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Os dois teriam fugido da penitenciária, por uma abertura do teto da cela, durante o banho de sol dos detentos.
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Deibson estava preso desde agosto de 2015, e já passou pelo presídio federal de Catanduva (PR). Ele responde por assaltos, furtos, roubos homicídio e latrocínio.
Já Rogério, também cumpria pena no Acre, quando foi determinada sua transferência para o Rio Grande do Norte. Os dois são apontados como membros de organização criminosa e cumpririam pena de dois anos até 25 de setembro de 2025. Eles são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que cumpre pena no mesmo presídio.
O presídio federal de Mossoró, inaugurado em 2009, é o único do Nordeste e tem uma área de 13 mil metros quadrados, abrigando mais de 200 detentos.
A unidade é uma reprodução do modelo de unidades de segurança máxima norte-americanas, conhecidas como “Supermax”, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).