Jornalista acreana conta sobre processo de transição e mudança de nome nas redes sociais; assista

Conhecida por ser a Drag Queen, Agata Power, falou sobre sua autodescoberta como mulher trans e a escolha de seu nome

Jornalista, drag queen, maquiadora, mãe de gato, influenciadora e agora Ella. Estella Martins publicou um vídeo nas suas redes sociais na tarde deste sábado (16), falando sobre o processo para se entender como uma mulher trans.

No decorrer do vídeo, ela expõe claramente que sua jornada para compreender sua identidade como mulher foi repleta de complicações e dor. Ela revela que a pressão de satisfazer as expectativas das pessoas queridas foi uma constante em sua vida, mas que essa dinâmica mudou.

“Hoje estou com 37 anos e entendo que não é sobre agradar as pessoas que eu amo, não é sobre ser como elas gostariam que eu fosse, e sim sobre os meus anseios, sobre aquilo que eu preciso fazer pra ser feliz”, explica ela.

Foto: cedida

A maquiadora diz que estava neste caminho para se entender faz alguns meses, e que não foi algo simples, apesar de, como ela mesma fala, já performar um papel feminino. “Já há alguns meses eu tenho entendido que, sim, eu sou uma mulher efetivamente. O processo é de cada pessoa, ser uma pessoa não binária foi muito importante para mim”, explica.

Martins fala ainda sobre a dificuldade que foi falar sobre isso em vídeo com seu público. “Me fazer entender e fazer com que as pessoas passassem a me ver sob minha nova existência, por mais que eu já estivesse fazendo uma transição, de certa forma, com a performance feminina, o nome é algo que marca muito”, salienta.

A jornalista também fala sobre a importância do acompanhamento psicológico neste processo. “A terapia veio por outras questões, mas ela foi muito importante, desde entender o quanto a minha drag, a Ágata, que não morreu, ela é uma parte do que eu sou!”, enfatizou.

A publicação viralizou rapidamente pela rede, e Martin falou do impacto que ela imagina em pessoas que possam estar em situações parecidas. “Acho que minha fala pode ajudar as pessoas, para que aqueles que têm suas condições, sejam financeiras ou emocionais, não fiquem presas ao que esperam de você, e como eu sou uma figura pública isso serve de incentivo pra quem pensa nisso, pode ser uma fagulha de coragem pra essas pessoas.”

Como forma de marcar o fim de todo esse processo, a escolha de um nome batia a porta, e em meio a esse desafio surgiu Estella, que de acordo com a própria, significa estrela, aquela que brilha.

“Em meio a pesquisa, encontrei, junto do nome, esta arte, que hoje está no meu braço. A arte se parece muito comigo, essa representação se parece muito, então resolvi fazer, e tenho ela pra sempre aqui comigo, no meu braço”, finalizou ela explicando sobre sua tatuagem.

Confira o vídeo na íntegra:

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