Sucuri Ana Júlia, rainha do Rio Formoso, é morta a tiros; veja o caso

Morte de sucuri de 6,5 metros, apelidada de Ana Júlia, revoltou fotógrafos e ambientalistas, que pedem justiça nas redes sociais

Cristian Dimitrius/Reprdução

O assassinato da sucuri Ana Júlia deixou fotógrafos e ambientalistas revoltados em Mato Grosso do Sul. O animal, que já foi até personagem de documentário, foi encontrado morto a tiros à beira do rio Formoso, em Bonito.

Abalado, o fotógrafo e documentarista Cristian Dimitrius compartilhou neste domingo (24) fotos da sua preciosa e amiga morta e lamentou a ação do ser humano contra os animais.

“REVOLTANTE!!!!! MUITO REVOLTANTE!!!!”, escreveu Dimitrius em sua postagem.

Dimitrius revela sua longa conexão com a cobra, que ao longo de quase duas décadas se tornou uma presença familiar em suas filmagens na região de Bonito.

Ana Júlia, como era carinhosamente chamada, foi batizada há cerca de 10 anos durante uma filmagem para a BBC. Desde então, Dimitrius e sua equipe encontravam a sucuri de aproximadamente 6,5 metros regularmente, chegando a compreender parte de seu comportamento.

“Apenas digo que isso não vai ficar assim”, declarou Dimitrius. “Vamos investigar e ir atrás dessa pessoa. Ela terá que prestar contas à justiça.”

A triste notícia da morte da sucuri foi um golpe para outras pessoas que acompanhavam as aparições do animal.

A sucuri havia se tornado uma espécie de celebridade local, protagonizando momentos únicos de interação com os cinegrafistas e contribuindo para pesquisas sobre sua espécie.

A indignação levou outros seguidores a compartilhar o crime ambiental e pedir justiça pela rainha do rio Formoso.

“Essa sucuri foi personagem de vários documentários e foi morta por um estúpido sem noção. Que época vivemos onde esses crimes ainda ocorrem?”, questiona um seguidor.

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